Este, ou qualquer outro governo, está condicionado pelas diretrizes
da União Europeia, sobretudo pela sua ortodoxia em relação ao
controlo do déficit. E, se pelo menos não tentar renegociar a
dívida, está ainda também tolhido, pelas pesadíssimas condições
que a mesma impõe. Nomeadamente, em relação aos juros e prazos. E
o atual, teima em não o fazer. Mas, apesar dessas drásticas
limitações, até é com algum agrado que tem gerido o país. Mas
depois, incrivelmente, falha clamorosamente em assuntos, alguns dos
quais, ridículos e absolutamente escusados. Foi o caso de Tancos;
com a cereja no topo do bolo. Ou seja, dizendo que afinal até
recuperaram uma caixa de granadas a mais... Foi depois, a incrível
história da polícia que, a mando do Ministério Público, levou em
grandes sacos de plástico, os cadáveres que estavam a ser velados.
E agora, mais três disparates de bradar aos céus: a jantarada no
local onde repousam alguns dos nossos maiores, o Panteão Nacional. A
seguir,o INFARMED com a ameaça de transferência para o Porto dos
seus mais de 300 trabalhadores e respetivas famílias com a sua vida
organizada na capital, sem que daí venham quaisquer benefícios que
se vejam, para o país. E, finalmente, esta triste história de
pessoas pagas para lhe fazerem perguntas. Vindo depois o ministro
do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, atabalhoadamente,
dizer que a responsabilidade era da Universidade de Aveiro.
Dr. António Costa, o senhor que até é um homem inteligente e
arguto, a dar assim tantos tiros nos pés, qualquer dia não se
aguenta em cima deles, e sabe quem o poderá substituir? Claro que
pode ser o Rui, quando aparecer aí aureolado de competente e
salvador da Pátria. E lá teremos de novo, a intragável e
antipopular velha receita da direita. Portanto, depois não se admire
que o responsabilizem por isso! A menos que pare com esse tiroteio.
Francisco Ramalho
Corroios, 26 de Novembro de 2017
Esta semana no " O Seixalense"
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