Quem o haveria de dizer, hein!

Afinal, como é possível que um governo baptizado de geringonça tenha gerado um ministro das Finanças – Mário Centeno – que acaba de ser eleito Presidente do Eurogrupo?

Os padrinhos geringonçaleses, que sempre apregoaram que depois deles não havia outra alternativa senão a sua, devem agora morder a língua de raiva e de despeito, para além do inferno diabólico que vaticinaram.

Por fim, com a cabeça maior do que o tamanho de um melão, a Direita e a sua extrema vizinha ainda têm de aguentar e ver um português, não só a olear a preceito a máquina da geringonça, como toda a máquina europeia no que toca a finanças.

José Amaral