terça-feira, 23 de janeiro de 2018

UM GRITO QUE ACORDE OS MORTOS

São como carneiros. Reúnem-se às horas permitidas. No resto do tempo, sacrificam-se, safam-se, cumprem as horas e as tarefas. Obedecem. Deixam-se manipular por um punhado de imbecis que se apoderaram do poder, que sabem umas coisitas, uns chicos-espertos, nada mais. A verdadeira sabedoria não está aí. Roma. Atenas. De resto, muita ignorância e quase nenhuma vontade de saber. Os putos de hoje, agarrados aos tablets e aos smartphones, parece que não têm vontade de estudar. Imagens, só imagens. Vedetas. Chacais. Politiqueiros. Saúdinha...Tem que ser. Fado até ao fim. Pouco se pensa, não se ouvem os pensadores, os filósofos, os profetas. O que importa é o útil, o prático, o pragmático. Não se ensina a Vida. Aparentemente até parece que nos damos todos muito bem. Suprema hipocrisia. Conversa de compra e venda. Medo. Muito medo. De perder o lugar, de perder o dinheiro, de perder o emprego. Não se enfrenta a vida de peito feito. Poucos se erguem, poucos se elevam. Um grito. Um grito maldito. Um grito que acorde os mortos, que acorde a Terra. Eis o que urge.

2 comentários:

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