terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

A CORRENTE DE AMOR

Penso no Homem. Na maldade e na bondade. Na maldade que existe em todos nós mas que parece pura em alguns. Naqueles que roubam, matam, exploram, escravizam. Tudo isso contribui para que vivamos no medo, desconfiados uns dos outros, e que as relações entre as pessoas sejam cada vez menos autênticas. Tudo isso é consequência do capitalismo e da adoração do poder e do deus-dinheiro. As pessoas fecham-se cada vez mais em grupos fechados, em famílias e temem a ágora, a praça, a grande assembleia. Há obviamente pessoas extraordinariamente bondosas, puras, que se dão totalmente ao outro, mas essas vão-se mostrando cada vez menos em público, até por pressão dos patrões dos media. O ódio e o capitalismo parecem estar a levar a melhor sobre o amor. Só uma grande comunhão, só uma grande corrente de amor permitirão reverter a situação.

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