sábado, 10 de fevereiro de 2018


PÚBLICO 10.02.2018





Recasados II



O cardeal de Lisboa propõe aos “seus” a abstinência sexual nos recasados.

Por certo esta mudança de bispo do Porto para cardeal de Lisboa foi uma grande mudança.

E talvez isso possa implicar um maior distanciamento do mundo real, das pessoas, das suas vivências. Do seu quotidiano.

Estar a pedir a um casal, casado ou recasado, que se abstenha de ter relações sexuais, talvez seja uma utopia demasiado utópica.

Será então preferível dizer para não se recasarem ou para dormirem em casas diferentes.

 Há coisas que fazem parte da natureza humana; o contrário seria contranatura.

Claro que se pode alegar o não reconhecimento pela Igreja Católica do recasamento, seja.

Mas então faça-se o que deve ser feito: não é reconhecido de forma alguma, ponto.

Estar a dizer que afinal se podem casar, mas, e como casal, não lhes é permitido ter relações sexuais, é grave.

 Primeiro porque num casamento é normal ter relações sexuais, o contrário é que o não é.

Depois, dentro do amor, carinho e união entre duas pessoas, o sexo é belo e até necessário e não um pecado.

Augusto Küttner de Magalhães,

Porto

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