segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

SERÁ QUE A IGREJA CATÓLICA, NÃO COMETEU OS SEUS EXCESSOS?

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Será que a Igreja Católica, chamada também de Igreja Católica Romana e Igreja Católica Apostólica Romana, é uma Igreja cristã, com aproximadamente dois mil anos, colocada sob a autoridade suprema visível do Papa, Bispo de Roma e sucessor do apóstolo Pedro… (passei a citar). Será que essa mesma Igreja Católica, e pergunto, deixando no ar, esta interrogação, que ao longo dos séculos, não têm sido cometidos, os seus grandes “pecados”, desde da terrível Inquisição, passando pela pedofilia e por outras situações, menos honestas, ou menos claras, que a própria hierarquia tenta esconder e que não cabem aqui neste texto-opinião, devido ao espaço?
Claro que sim. Vem a propósito este inicio, da minha opinião, que vale o que vale, para falar, mais uma vez, do caso que tem, vindo “quiçá”, a apaixonar alguma parte da opinião pública e fazer correr muita tinta, pela comunicação social. Como tal muitos comentários têm sido feitos, em redor do caso do Padre Giselo Andrade, (que não é caso único, dentro da igreja), que dirigia, a Igreja de Nossa Senhora do Monte, na cidade do Funchal. Até ao dia em que publicamente, assumiu a paternidade de uma menina.
Acerca da decisão da Diocese do Funchal, em dispensar ou afastar o Padre Giselo Andrade, terá sido uma decisão, aquela Diocese, a mais acertada? Podendo contudo continuar a exercer o ministério pastoral, através de outras actividades?
Na minha modesta opinião, não deixa de ser uma verdade, que o Padre Giselo Andrade, sabe que a Igreja Católica é pelo Celibato, e quando da sua ordenação para sacerdote, entre outros votos, ele sabia que estava este, o de ser celibatário. Masacima de tudo, fora da igreja, ele é um homem e como tal, a carne muitas das vezes é fraca e a tentação ainda é maior. No entanto louvo a atitude do Padre Giselo, que veio com grande dignidade, coragem e frontalidade, assumir publicamente, que era pai de uma menina...e, então?  Quem nunca errou, atire a primeira pedra”, escrevi eu, no dia 20 de Novembro de 2017, nesta mesma secção. Obviamente que não sou advogado de defesa do Padre Giselo Andrade, nem sequer venho de forma alguma fazer julgamentos. Mas, dentro da Igreja não são cometidos outros “pecados” mais graves? É, um caso para muita boa gente, católica, praticantes ou não, reflectirem.

(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46539 do Diário de Notícias da Madeira de 05 de Feve-
 reiro de 2018)

Mário da Silva Jesus


1 comentário:

  1. Confesso que não entendo toda uma mistura que o seu texto contem. Começa com uma fotografia da capa de um livro, com um título e o nome dos autores e não faz qualquer referência ao seu conteúdo e ao que dele pensa. Foi somente para decorar anodinamente o texto ou queria ilustrar algo em que depois não toca mais?
    Depois, mete no "mesmo saco" inquisição, pedofilia e o caso individual do padre Giselo. É que se a inquisição é, de facto, um grande,alongado e pernicioso erro doutrinal que envolve a Igreja católica como instituição, tornando-a criminosa, a pedofilia é um "cancro" que lá medrou mas não é doutrinário e é "somente"( com muitas aspas) um crime de alguns com beneplácito de outros, mas condenada ainda por outros de dentro como alguns
    Papas. O caso da Madeira é tão só um que me desperta a pergunta: porque não casam os padres que o queiram fazer? Suponho até que a proibição só tem 500 anos, com o concílio de Trento, ou não? Como sabe, não sou crente mas há factos e outros factos e todos têm diferentes significados, referentes embora à mesma Igreja Católica.

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