quinta-feira, 8 de março de 2018

A Mulher, os vencimentos e o Estado

Hoje, aqui no blogue, já vários textos foram publicados sobre a Mulher. Venho com mais um, sob um ângulo ainda não referido: o dos salários. Ou melhor, sobre o fosso salarial que, segundo leio, teve em Portugal o país onde mais se alargou, pelo menos na União Europeia. Mais ainda, o diferencial, que é de 17,5%, aumentou no período entre 2011 e 2016, o que não é despiciendo.
Termino com uma nota que, pessoalmente, me agrada bastante. No Estado, para trabalho igual há salário igual, sem desigualdade de género. As diferenças vão todas para os privados. Para quem , como eu, defende um Estado relativamente pequeno mas fortemente regulador, bem como estruturante em áreas onde os privados só devem ser complementares, isto traz-me conforto sobre as virtudes daquele.

Fernando Cardoso Rodrigues

1 comentário:

  1. Por incrível que pareça, em Espanha ainda estão pior; e fizeram ontem uma greve monstra, acusando o actual governo de ter agravado uma situação que nunca foi boa para elas. "Não queremos ser mais que os homens - dizia uma delas -só não queremos ser menos"!

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.