quarta-feira, 6 de junho de 2018

Ainda ( e sempre) a Europa

Ainda há dias, aqui mesmo, explanei porque sou europeu convicto. Volto hoje ao assunto pois não temo mais ser enfadonho dada a importância do que se vai passando. Pois se até o Presidente da República, ontem, se disse profundamente preocupado (!) com os populismos e seus "primos" adjacentes, que aparecem como "ovos de serpente" por todo o lado. Os "ventos de leste", talvez por maus hábitos de antanho, bem entranhados, chegaram a Itália e o Mediterrâneo é só um mar.
Hoje falo "somente" da Justiça. No PÚBLICO vêm dois excelentes textos, um de Rui Tavares e outro de Manuel Soares. O segundo, dadas as sua funções de juíz, avisa , e bem, que é pela Justiça que homens como o húngaro Vitor Orban, fazem desmoronar o Estado de Direito e com ele... a democracia. O primeiro (artigo magnífico!) escapeliza muito bem como a pequenez de espírito nacionalista dá azo àquelas tropelias ( fosse só isso...), enquanto não se dá conta que o Direito europeu é uma manifestação de "upgrade" civilizacional e não um retrocesso.
Uns estrategicamente prosseguidores duma política de atomização geográfico/ideológica/política, outros ( a maioria).... gabando o "leitinho e as couves" da sua "quinta" ( a velha mania que o "lar" é asséptico...), que são sempre melhores que os do vizinho do lado, o que lhes dá a aura de cidadãos paradigmáticos para o resto do mundo... os "outros"...

Fernando Cardoso Rodrigues

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