quarta-feira, 27 de junho de 2018


Desvairamento


Andamos todos de passo trocado
E só mesmo um é que sabe marchar
Mas por não haver quem o queira aturar
Vê-se cada vez mais desnorteado...

Mete mesmo dó o desventurado
Por não lhe darem palco onde “brilhar”
Gasta a verborreia para se queixar
E ninguém atende o alucinado.

O drama de quem se julga muito bom
Sem ninguém lhe dar a menor atenção
Por já não suportarem maníacos;

É não haver remédio que lhe  valha
Desesperado com a sua tralha
À mercê de colapsos cardíacos!


Amândio G. Martins


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