quarta-feira, 6 de junho de 2018



Um que se julga imperador do mundo


Ivan IV, “o terrível”, primeiro czar de todas as Rússias reconheceu, num momento em
que se achou mais pachorrento, ter cometido no passado imensas faltas, mas que estava decidido a passar sobre elas uma esponja. Entretanto pedia ao bispo de Moscovo, que lhe criticava os excessos, que lhe desse a absolvição, antes de o meter na cadeia para o resto da vida...

O pretenso “czar” de todo o mundo também diz algo semelhante: “Como já foi dito por vários académicos, tenho o direito absoluto de perdoar-me a mim mesmo, mas porquê fazê-lo se não fiz nada de mal”.

Não faz nada de mal, mas estão a desaparecer milhares de crianças hispânicas como resultado das deportações que ordenou, ao ponto de até um senador republicano, Rob Portman, alertar que as crianças que a lei da imigração desprotege precisam ser tratadas com dignidade e defendidas dos abusos dos traficantes.

Uma boa notícia é a que acabo de saber, pela TV espanhola: o novo Governo de Espanha é composto por 11 mulheres e 6 homens, ao ponto de ser comentado que Pedro Sánchez vai inaugurar um “Conselho de ministras”. E, na verdade, vão ser chefiados por mulheres importantíssimos ministérios como Justiça, Trabalho, Indústria, Economia, Finanças, Defesa e Educação.


Amândio G. Martins

                                                                                              

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