Estão por todo o lado, os "ovos de serpente". Quando não, répteis já bem crescidinhos. Totalitários todos, uns fascistas, outros não. Hipócritas uns, desabridamente consequentes outros. Todos iguais nos fins que perseguem e tentam prosseguir. Organizados ou caudilhos, todos. Desde "cordeiros (as) vestidos (as) de lobo", até "travestis" políticos, com "dois sistemas" à "la carte" pelo meio, há de tudo. "Cavalos de Tróia", pois claro, lá estão. Orban, Salvini, Maduro, Aung San, China, Trump, Putin, agora. Como, antes, Mussolini, Hitler, Salazar, Franco, Estaline, Pol Pot. Marine Le Pen, pois claro, embora esta (ainda) em fase "proto". Mas a França (ainda) é o local " das Luzes"...
Todos eles são "istas" de qualquer coisa nefasta, agora atenção.... todos eles sem aspas! Para que não haja tentativas de os separa em "bons e maus" como, lamentavelmente, se vai vendo em vários escritos, até aqui no blogue.
Fernando Cardoso Rodrigues
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
7 comentários:
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Há talvez umas duas ou três semanas, tive aqui um pingue pongue(como ele com alguma graça lhe chamou) com o Fernando, a propósito da Nicarágua e de um texto do senhor Amândio Martins.Posteriormente, li no Avante 5/7/18 pág.27 (é mentira? Não o desmentiram nem o processaram) citando o jornalista norte-americano Max Blumenthal afirmando que organismos oficiais dos Estados Unidos estão a assessorar e financiar movimentos na Nicarágua para desestabilizar o país e tentar derrubar o governo da Frente Sandinista. Aliás, um clássico! A notícia é muito mais desenvolvida. Esta, é a síntese. Vamos então aos ismos. "Lamentavelmente" (as aspas são para o citar) o Fernando "esquece" o ACTUAL, mais importante e perigoso. O que provoca e apoia guerras. Afeganistão, Iraque. Síria, Nicarágua. Que fornece armas para alimentar outras guerras esquecidas mas horríveis como a do Iémen ao seu cliente/aliado Arábia Saudita e tantos outros exemplos que eu agora por falta de tempo tenho que ficar por aqui, mas não sem antes dizer que esse ismo que o Fernando "esqueceu", até já criou um novo ramo das suas Forças Armadas para o espaço. Não lhes basta a Terra. Esse ismo, evidentemente, é o de imperialismo.E esse, é, por excelência, o norte-americano, os EUA. O receio do Fernando, é o meu. Alguns dos outros ismos, não digo que de propósito, mas foi a social-democracia "do Fernando" que lhes abriu as portas. Pronto, Fernando, aqui tem mais um ismo. Actualmente, o mais perigoso de todos. Agora tenho que ir trabalhar ( à borla) para as Festas de Corroios.
ResponderEliminarAntes de mais, é sempre bom haver comentários ( como sempre incentivo) e, neste caso, de um homem que, habitualmente, "escreve sem aspas". Pelo contrário, o mau tem nome e é o imperialismo, no singular, o norte-americano. Eu vou fazendo extensas listas de nomes "maldosos e déspotas/maldades e despotismos" e o Francisco .fixa-se num único. Posso juntar mais dois: Duterte e Bolsonaro ( este ainda "ovo"). Tem uma desculpa para com a sua escolha pela singularidade: é que, realmente, agora só há um imperialismo (não encapotado), o norte-americano. O outro caiu de podre e "travestiu-se" usando lógicas metodológicas que, também elas, são sucedâneos. Ainda a semana passada se assinalou a data da invasão da Checoslováquia e todos nos lembramos do mesmo na Hungria e, em 1981, ainda me lembro do choro convulsivo dum polaco quando, numa aula de alemão, soubemos que o "Urso" tinha postos os tanques ao serviço do Jaruzelski. Lembra-se? Já gora, o Avante o que disse sobre isso? O Francisco deve ter os arquivos da "verdade".
EliminarDeixo para o fim a "minha" social-democracia. Tem razão em que alguns "sociais-democratas" (estes sim, ironicamente, com aspas") adulteraram aquela. Agora o que me espanta muito, mas saúdo, é ver um comunista servir-se dela para, no fundo, ter tido a esperança que fosse a verdadeira barragem aos desmandos tiranos do neoliberalismo económico que agora evoluiu para novos ditames político de ordem totalitária em que o nomes de Kim, Duterte, Bolsonaro, Maduro se misturam numa macedónia de tiranos que bebem em lados que, antes, se julgariam não miscíveis ( embora soubéssemos que havia pontos comuns). Lembre-se que a social- democracia veio da esquerda... em ruptura com o comunismo ortodoxo ( redundância). Estou a lembrar-me de Olof Palme com a seu sistema económico de bem estar, equidade, liberdade cívica e o seu não às políticas coloniais e...à praxis comunista...
Bom trabalho "pro bono"!
Escrevi um bocado à pressa e agora também não me vou alongar. Começo por dizer que também sou crítico de todos os ismos que referiu, assim como dos mânfios a que também fez alusão. Uns menos, outros mais. O Fernando refere muito o passado. A mim, interessa-me e preocupa-me é o presente e sobretudo o futuro. Quanto aos arquivos, não tenho nenhum arquivo. Até lhe revelo as fontes! Em relação à social-democracia, já uma vez lhe disse, que se a visse ser implementada, até eu alinhava nela. O Fernando, diz que eu como comunista... Vou dizer-lhe uma coisa que talvez o surpreenda, aliás, como já deve ter reparado, nunca me intitulo comunista. E não é por qualquer receio! É publico o meu comportamento. Até no plano institucional. E, evidentemente, não só o Fernando me considera como tal! Esta coisa de uma pessoa ser isto ou aquilo, não é assim tão linear. Não é apenas por ter um cartão no bolso. Há diversos conceito de se ser isto ou aquilo. Assim, há poucos comunistas, como há poucos socialistas ou social-democratas. Pronto! E mesmo para terminar, sou é contra o capitalismo e contra todas as formas que ele tem de se impôr e evoluir. Cada vez para pior, como é sabido.
ResponderEliminarSurpreende-me e muito! E, deixe-me brincar um pouco, se não é... imita muito bem! Mas realmente não deve ser senão, como já eu disse há bocado... nunca o PCP se diria capaz de alinhar com a social-democracia ( a não ser tacticamente), actualmente como no passado. Grato pelo diálogo. Que, obviamente, poderá continuar, se o entender.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
Eliminarclaro que sim! E não tem de agradecer.
EliminarHábitos (bons) educacionais...
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