quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Só não as sente quem não quer...

As alterações climáticas determinam fenómenos extremos, com o aquecimento a subir, os gases
dos combustíveis fósseis a alargar - de facto! - o buraco do ozono, têm provocado catástrofes mortíferas, cíclicas e medonhas. Os EUA, são assolados com fogo e fúria. A imprensa revela que as chamas na Califórnia, há muito a lavrar, só serão extintas em Setembro(!). As furiosas cheias deixam um rasto de miséria. Pela voz amaneirada e conteúdo errático, do seu presidente, que não assinou o Acordo Climático de Paris, parece uma ironia da Mãe natureza… As ignições também são provocadas pelo sobreaquecimento.
   Quando os incêndios não se conseguem combater e apagar de início, geram-se situações graves. Um bombeiro de Monchique detalhou e confirmou. Quais as soluções? A prevenção global! O abandono do interior e a litoralização do País, não pode continuar, no domínio do combate ao fogo. Urge o ordenamento (em marcha) do território. Repovoamento incentivado às populações, apoiadas com serviços públicos, para que haja coesão territorial. Aceiros
entre herdades para o combate musculado. Reflorestação baseada num paradigma, onde o
pinheiro bravo e menos ainda o eucalipto combustível, não sejam dominantes. Apostar nas árvores ‘bombeiras’ que também são rentáveis e por aí fora.
   O Presidente do Conselho Nacional do Ambiente, o sábio climatólogo, Filipe Duarte Santos, disse ao Expresso: ‘’ A problemática da mudança do clima é para a maioria das pessoas difusa,
complexa e afectada por grandes incertezas. Por outro lado existe e promove-se a percepção
errónea de que a solução por meio de uma transição energética é prejudicial ao crescimento
económico dos países e à prosperidade das pessoas’’. Notável. Subscrevo.

                                                                                           Vítor Colaço Santos

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