segunda-feira, 24 de setembro de 2018


Os vários escalões da pobreza...


Todos sabemos que, relativamente à população mundial, há uns quantos muito ricos que abocanham quase tudo, há milhões de remediados que vão vivendo sem grandes sobressaltos, há os pobres que sobrevivem a contar os tostões com “o credo na boca” e a imensa multidão de miseráveis.

Da habitual coluna do prof. Ricardo Reis no “Dinheiro Vivo” trancrevo o último parágrafo:
”O desempenho da economia portuguesa nos últimos 25 anos foi medíocre. No mundo  ocidental, o salário mediano estagnou. Concentrados no nosso umbigo, falamos de crise económica a toda a hora. Mas, como discursou nesta semana o presidente do  Banco Mundial, JimYong Kim, “nos últimos 25  anos, mais de mil milhões de pessoas escaparam à pobreza extrema e a taxa de pobreza no mundo é hoje mais baixa do que alguma vez na história. Esta é uma das maiores conquistas do nosso tempo”. Pense nisto quando ouvir o próximo populista decretar o fracasso do capitalismo – acrescenta Ricardo Reis.

O que eu entendo disto é que, para esta gente bem paga, o capitalismo é o melhor sistema político-económico para que muitos milhões de seres humanos continuem a vegetar pelo mundo; que para as classes dominantes, de cada vez que alguém deixa de ter que pocurar comida nos seus caixotes do lixo, porque já dispõe de meios para uma refeição diária, já é uma das maiores conquistas do nosso tempo...


Amândio G. Martins


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1 comentário:

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