segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Romantismo e o Contrário

A melhor fase da vida é, sem dúvida, a do namoro. Aquele nervosismo expectante que provoca uma sensação de ligeira dor de barriga, é sublime. Será que é hoje, que vou tê-la nos meus braços? Será que vou desiludi-la? Ai, não vou dizer isso. É baboseira. Ou não?
Enquanto dura, é bom demais. Depois vem o ato consumado, a intimidade  e o casamento. E lá se vai o romance. A partir daí, vale tudo.
Já me passou aqui pelo ecrã uma máxima dum pensador que diz: " o casamento é a instituição mais estúpida que existe".

Não me canso de ver e rever as cenas mais marcantes de "Prova de Vida", protagonizadas por Russell Crowe e Meg Ryan. As imagens mais íntimas, sugerem que não chegaram a "vias de facto". É isso mesmo: o romance é bom enquanto dura.

O problema já vem desde há muito, muito tempo. Foi quando um tal de Adão, se pôs a comer maçãs, em vez de se atirar a umas pataniscas do Neca Magalhães, ou a um arroz de sarrabulho do Manuel Padeiro, ou mesmo a um cabritinho de Armamar. Que murcon!

José Valdigem

4 comentários:

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