sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Ryanair continua a rasgar a Lei laboral

A direcção da companhia aérea irlandesa, Ryanair, em Portugal, continua a intimidar as suas tripulações que fizeram greve e a ameaçar com despedimento quem se sindicalizar. Guilhotina
a Lei laboral. Os trabalhadores que paralisaram nos dias 25 e 26 de Julho, além de terem perdido os prémios de produtividade relativos àquele mês(!), foram marginalizados para efeitos de progressão na carreira. Os tripulantes de cabine de Portugal, Espanha, Bélgica, Holanda e Itália farão nova greve conjunta ainda este mês. Fazê-la é um acto de coragem!, e que o digam os trabalhadores portugueses, alvo de prepotentes retaliações fora da lei. A Ryanair rasga,
unilateralmente, o que está inscrito na Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 57º,
no ponto 1) É garantido o direito à greve. Esta gente trata mal quem lhes põe os aviões no ar,
devendo ser penalizada por incumprimentos grosseiros. Querem trabalhadores dóceis e mal pagos, também para praticar preços de baixo custo…
   O silêncio do ministro do Trabalho e dos patrões, Vieira da Silva, é ensurdecedor, já que nem se pronunciou nem agiu. E deve! Salazar considerava a greve um crime. O desgoverno, não se pronunciando sobre estas inqualificáveis injustiças e violadoras da nossa soberania laboral -
considera o quê?

                                                                                                       Vítor Colaço Santos 
 

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