sexta-feira, 19 de outubro de 2018

A saúde mental é a Mãe da saúde!


A melhoria da participação e qualidade de vida das pessoas com deficiência e suas famílias,
estas como suporte de retaguarda daquelas, não têm merecido da parte dos vários elencos
governativos a atenção, importância e empenho que os doentes portadores de vários diagnósticos, ao nível da saúde mental, deviam ter. Longe disso. É um recorrente défice, que se agravou, significativamente, nos troikistas anos de 2011 a 2015. Os governantes têm a obrigação de saber que - a saúde mental é a Mãe da saúde! Os concidadãos diagnosticados com doenças  psicológicas crónicas não podem nem devem ficar sujeitos à insuficiente assistência médica.
   As pessoas com deficiência mental são dos grupos mais desfavorecidos e excluídos da sociedade. Enfrentar tal negação é tarefa gigantesca. A política pública no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, para a inclusão social, para quem sofre distúrbios mentais, tem sido pouco mais que incipiente. Estes são os primeiros prejudicados quanto à inserção no mercado de trabalho, com todas as implicações directas e negativas, também vindas do estigma (e auto-estigma) e duma indesejável insegurança que os inibe na sua capacitação profissional. Porém, há ferramentas para minorar este sofrimento. E até aprender a ter um melhor desempenho, tanto na interacção com os outros, como na vida profissional. Desde logo, pela literacia da doença. Quanto mais se souber, como ela se manifesta, melhores serão as respostas para debelarmos os primeiros sintomas maléficos à nascença…
   Importa referir, que estivemos a abordar um conjunto de cidadãos com acesso (limitado) a cuidados médicos, mas e os sem-abrigo? Ou os sem-amor, muitas vezes a necessitar, antes do pão e da habitação, de cuidados de saúde mental…
  
                      Vítor Colaço Santos

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