sábado, 27 de outubro de 2018


Ensaiando novas ideias...


Há ideias que, podendo à primeira vista parecer idiotice, postas em prática revelam-se não o ser tanto assim. Alguém me contou ou li algures, não lembro agora quem nem onde, que havia um restaurante, com boa comida e serviço, onde as pessoas pediam o que lhes apetecesse e pagavam só o que achassem justo pela qualidade e quantidade que tivessem consumido; e a coisa, segundo o dono, não funcionava mal, porque se havia quem não pagasse o suficiente, esse “défice” era coberto pelos que pagavam bastante mais.

Outra ideia que poderá gerar um dos próximos Nobel de economia, que tem vindo a ser equacionada na parte mais próspera do mundo, é um salário base para toda a gente, independentemente de ter ou não ocupação produtiva; o alicerce desta ideia é que se as pessoas dispuserem de meios de subsistência razoáveis, isso vai elevar a sua autoestima,  melhorar a saúde e baixar a criminalidade, tornando-as pessoas válidas, o que será reflectido na economia dos países, já que quem tem dinheiro consome, de que resultam negócios prósperos, cujas contribuições para a fazenda pública compensariam o expendido  com aquele salário.

Já há cerca de 100 cidades no mundo com transportes públicos gratuitos, 57 delas na Europa; e os responsáveis destas cidades, que tiveram o arrojo da ideia, afirmam que os benefícios advindos da ausência voluntária de carros particulares nos centros urbanos torna as cidades mais limpas, humanizadas e prósperas, compensando bem o investimento público...


Amândio G. Martins



2 comentários:

  1. Vai ser difícil passar do casuístico para o geral, mas esperemos...

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  2. John Kennedy, quando decidiu dar força a quem trabalhava nos programas espaciais com vista a ir à Lua, garantiu que o iriam fazer, não porque era fácil, mas por ser difícil...

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