sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Fake news

- Vejam bem como se distrai o pagode, adepto e crítico, do assunto que vai por aí e além mar. Agora a notícia que anima as redacções e os seguidores da banalidade, é captado pelas câmaras e pelas penas moles dos repórteres, e espalhada pelo mundo como se fosse pão para a boca. Um rapaz podre de dinheiro e para já com muita "fortuna", posto em causa pelas suas acções pouco dignificantes, e que vai a jogo na quinas só quando quer, deixa de ser o tema principal pelo que mais o incomoda e perturba, e à nação desportiva, desde Turim a Lisboa, após escala em Madrid. O que está na agenda para consumo e agitação, é a exibição das brilhantes jóias, que o artista faz reluzir no pulso, nas orelhas e no dedo suspeito da mão com que abre e fecha contratos perfumados. De repente, a conversa converge para o valor da bijuteria milionária, e atira para canto o processo que atrapalha um bom resultado ao soar o apito final. O cronómetro não pára mesmo com o lustro sensacionalista, que lhe é dado pelos média caseiros. O Tempo vai de nevada anunciada, embora se adivinhe dias de acalmia. Vivem-se tempos de difícil compreensão e aceitação, em que a identidade moral, o comportamento ético,  a valorização da justiça e da honra, são vencidos por meia dúzia de pedras decorativas e noticiadas, mas que não matam a fome a quem mais a sofre. Isto bem que merecia mais uma medalha, se ainda algum presidente a tiver de sobra para pregar no peito, do ilustre, em causa. A arrogância e o aproveitamento também devem ser notícia!

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