segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O POETA, SEGUNDO RIMBAUD

O poeta, segundo Rimbaud, deve mudar a sua alma, perturbar a sua vida, exaltar os seus sentidos, exasperar as suas paixões, romper todas as barreiras, ser semelhante a um bandido, a um herético, a um mártir, a um alienado. O poeta deve ser um profeta, um iluminado, o oposto do homem normal. É nele que vive a visão, o delírio, a oposição a tudo quanto é alinhadinho. É ele que atravessa para o outro lado, para outros mundos, é dele o canto rebelde e maldito. Daí o seu casamento com a hybris e com a loucura, daí a união do Céu e do Inferno de que fala William Blake.

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