terça-feira, 23 de outubro de 2018

Que Orçamento de Estado?



O programa televisivo ‘prós e contras’ desta semana teve lugar na Nova Scholl of Business and Economics, sita no Campus de Carcavelos, sendo palco de muitos e bons teóricos que dissertaram sobre o último OE.
O painel de oradores foi composto pelos professores Daniel Traça, Susana Peralta, Paulo Núncio, Sérgio Vasques, Ricardo Cabral e José Albuquerque Tavares.
Entretanto, alguns estudantes da acima referida escola, em que um deles fez ênfase por ter nascido com capitais privados, usaram também da palavra.
Houve quem tivesse dúvidas se este OE é o que o país precisa, apesar de ter havido uma grande vontade de alterar procedimentos económicos e conjunturais. Que a carga fiscal é muito elevada; que uma má economia pode alterar a paz localizada ou, se disseminada, pode ser uma perigosa via global; que o caso Brexit teve uma interrogação verbalizada de ‘se acontecer’.
Também se disse que o comércio é o motor da prosperidade e que a Itália se debate com uma grave crise económica, com prognóstico difícil de se descortinar dado o governo de coligação que também é uma incógnita conjuntural.
No que nos toca, falou-se mais uma vez na nossa pouca produtividade. Como assim, perguntamos nós? Disseram-nos que os trabalhadores portugueses trabalham muito, mas produzem pouco, e que tal diferência improdutiva está na organização e métodos das empresas nacionais e, consequentemente, dos seus gestores/patrões.
Mais se viu graficamente que a dívida externa está nos 117% do PIB, enquanto, por outro lado soubemos, fora do debate, que a dívida soberana de Portugal – que engloba Estado, empresas e famílias – anda acima dos 780 mil milhões de euros, o que é uma abissal loucura colectiva impagável.
Por fim, uma aluna, usando da palavra, e referindo-se à actual situação das reformas, fez alusão ao esquema Ponzi, que mais não é do que uma sofisticada operação fraudulenta de investimento tipo representação em pirâmide, que envolve o pagamento de rendimentos anormalmente altos, sem qualquer tipo de receita gerada por qualquer negócio real.

José Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.