terça-feira, 9 de outubro de 2018

A marcha lenta da ferrovia

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Desta vez o programa televisivo ‘prós e contras’ foi feito a partir do Auditório do Centro das Artes de Sines, com o tema ‘a marcha lenta da ferrovia’.
Foi dada a palavra a várias personalidades do Estado Central, do Poder Local e das Universidades.
Falou-se do estado calamitoso a que a ferrovia chegou, como corolário do continuado abandono e desinvestimento no sector por parte do Estado.
Foi dito que o material circulante é o segundo pior do continente europeu, pelo que há países que têm na sucata composições melhores às que estamos a usar.
Ventilou-se a bitola que não corresponde ao padrão usado em toda a Europa, bem como se aflorou lacunas muito graves.
Que houve abandono grosseiro de muitos ramais e linhas, deixando as populações apeadas, pelo que, tal como era conhecida a CP, a mesma já não existe, pois está completamente desmembrada.
Pior ainda, se a CP é muitíssimo deficitária por natureza, por prestar (algum) serviço público, o mesmo não acontece com os operadores privados e suas subconcessões a si coligados, uma vez que são estes os que ficam com os lucros.
A título de curiosidade, na década de 60 do século ido, a CP era pujante e tudo andava sobre carris. Assim, havia uma frase publicitária que era a seguinte: A CP NÃO ANDA, VOA! Mas como no Norte se trocam os vês pelos bês, o mesmo reclame publicitário era assim lido: A CP NÃO ANDA BOA.
E não é que os nortenhos falam direito mesmo com letras trocadas?
Mais não vi do programa televisivo devido a uma inoportuna e dolorida dor de dentes.
José Amaral 

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