sábado, 17 de novembro de 2018

Instrução de tiro

- A primeira norma a observar quando se inicia um grupo de militares ou para-militares, numa "aula" de aprendizagem ou de aperfeiçoamento no manuseamento de armas de fogo, e se empunha uma pistola ou metralhadora, é identificá-la, conhecer o seu comportamento, e verificar se ela está carregada ou não. Para isso, é em 1º lugar necessário retirar o carregador, puxar a culatra atrás para extrair qualquer possibilidade de ter uma bala alojada, verificar se a arma em causa está com a patilha de segurança em posição de tiro-a-tiro, de descanso ou de rajada. Nunca se aponta a arma a ninguém durante a instrução, nem ter o dedo indicador no gatilho dentro do guarda-mato. A arma deve manter-se sempre ao alto, virada ao céu para onde partiu a Carla Amorim, e assente no quadril enquanto não é utilizada. Se um formador ou instrutor não fez estas mais elementares observâncias, numa carreira de tiro ou na caserna, ou no pátio do quartel, ou mesmo num acto de brincadeira, é porque não estava habilitado a dar aula de fogo a ninguém, e nem sequer usar uma fisga para matar o tempo. O instrutor executor de uma jovem guarda que exercia função na cadeia de Paços de Ferreira, deve ser submetido a inquérito rigoroso, pois praticou um crime por falta de formação e de responsabilidade. A jovem que foi morta ali a alguma distância do cano por onde saiu a metralha, foi vítima de enorme negligência e inconsciência, por um colega mal preparado para orientar o treino e aula para que foi nomeado. Tudo quanto se diga para além disto, não passa de entretenimento e tentativa de enganar, a família e os portugueses, que nunca foram sujeitos a treino de uso de armas e de técnicas de combate. A guarda prisional, Carla, foi morta vítima de falta de atitude de cuidados obrigatórios, respeito por regras, e não por uma bala esquecida já introduzida na câmara, o que agrava, e retira todas as justificações que pretendem determinar que o que aconteceu na carreira de tiro, foi uma morte acidental. Não. O resto que se diga, é fumo de pólvora criminosa e corporativa, para enganar as tropas em parada, e a família enlutada;*

-*(pbcd.in DNmadª-19/11)

                                                       

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