sexta-feira, 7 de dezembro de 2018


A gastrite de Nuno Melo...


Não vou dizer que estou sempre à espera das quintas-feiras para me divertir com as dores de barriga de Nuno Melo, mas é verdade que me divertem à brava as suas lamúrias no JN; é que é rara a semana que não lembre ao mundo que António Costa é primeiro-ministro sem ter ganho as eleições e não chore a “desgraça” que foi terem sido apeados do poder.

Para este senhor tudo está tão mau, mas tão mau, que não entende que até as sondagens estejam contra a sua sapiente forma de ver as coisas; e mesmo sendo sabido que a sondagem que vale é aquela do dia das eleiçoes, o que elas lhe vão revelando parece estarem a provocar-lhe uma úlcera que lhe “dessincroniza” completamente o fígado.

Transcrevo o último parágrafo do seu mais recente “chorinho”:
“Lembremo-nos agora do preço dos combustíveis, das greves de bombeiros, médicos, enfermeiros, guardas prisionais, professores e juízes, das tragédias com incêndios e derrocadas em Borba, dos furtos em Tancos, do colapso do Estado na saúde, educação e transportes e avaliem-se as sondagens. Tudo muito estranho”.

Lembro-me que, a princípio, a líder do grémio a que pertence este "marMelo" se lamentava de não haver greves, que ela também achava tudo muito estranho; pois bem, agora é um "fartar, vilanagem", mas parece que esta gente nunca está satisfeita com as “desgraças” que lhes vão sendo oferecidas de bandeja para nunca lhes faltarem os argumentos...


Amândio G. Martins

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