sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Semear morte e destruição e colher lucros de milhões de dólares



Em informação divulgada pelo Comando Central da Força Aérea dos Estados Unidos da América, até Setembro de 2018, foram lançadas 5213 bombas no Afeganistão, numa média de 17 bombas por dia.

Segundo a própria estatística do Comando Central dos EUA, o número de bombas lançadas no Afeganistão, tem aumentado substancialmente nos últimos anos, sendo em 2018 quase seis vezes mais que em 2015. Em relação a 2017 (4361), as bombas lançadas em 2018 já significam um aumento de cerca de 20%.

A Missão de Assistência ao Afeganistão da ONU, também confirmou que no ano de 2018 morreram cerca de dois mil civis, sendo já o ano com maior número de mortos. O Presidente Trump intensificou a acção militar dos EUA no Afeganistão, que utilizam cada vez mais o recurso a aviões não tripulados (drones) para bombardeamentos.

Também a coligação internacional liderada pelos EUA, denominada de combate contra o terrorismo na Síria e Iraque, informou que «A coligação levou a cabo 30738 ataques de Agosto de 2014 a Outubro de 2018. Pelo menos 1124 civis perderam a vida de maneira não intencional» (JN.30.11.2018).

Em duas dezenas de anos, os EUA gastaram em bombas no Afeganistão, mais de 9OO mil milhões de dólares. Em 2018, o orçamento militar dos EUA é de 700 mil milhões de dólares, estando previsto que passe em 2019, para 716 mil milhões e em 2020, para 750 mil milhões de dólares, o maior de sempre.  

Esta subida constante com gastos militares serve para semear mais morte, destruição, miséria, fome, fomentar a guerra e ameaçar a paz, garantindo ao mesmo tempo a colheita de lucros de milhões de milhões de dólares à indústria bélica americana.

2 comentários:

  1. Pelos vistos, segundo notícias de hoje, isso vai acabar pela mão do "pacifista" Trump. Substituído pela bomba nuclear, como pré-anunciou ontem o "pacifista" Putin. Dois belos exemplares do homen bom e demoocratas de primeira água.

    ResponderEliminar
  2. Parece pretender-se branquear o capitalismo americano e o seu actual presidente Trump, com o capitalismo russo e Putin. Quem também largou o travão nuclear foi Trump, que está a retirar soldados porque a opção agora é de bombardeamentos por drones.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.