quinta-feira, 24 de janeiro de 2019


Gente que nos custou caro...


A sem-cerimónia como tantos “banqueiros” dispuseram de elevados montantes que lhes não pertenciam, sem cuidar minimamente de garantias, baseados apenas no “amiguismo” e, sabe-se lá, já conscientes de que aquele dinheiro era como “alma que cai no inferno”; e os pruridos que depois verificamos em revelar os nomes dos caloteiros é mesmo um caso de estudo na nossa sociedade.

Com o título “E não lhes vai acontecer nada?”, diz Pedro Ivo de Carvalho, Director-adjunto do JN: “Podemos optar pela resposta cautelosa: muito dificilmente; ou podemos meter uma mão no fogo por um desfecho mais condizente com a letargia lusitana  quando chega a hora de todos pagarmos os banquetes de uns quantos: não vai acontecer nada aos gestores, supervisores e decisores políticos que, ao longo de 15 anos permitiram que a CGD se transformasse na Caixa Geral de Empréstimos para Amigos”.

E acrescenta que se terem escondido os números pornográficos foi para nos poupar a vergonha, obrigado mas dispensávamos tanto zelo com o segredo; em quase meia centena de créditos de risco perderam o rasto a quase metade...


Amândio G. Martins

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