O nazi e criminoso "comum" entrevistado

Vou imitar os Vicente Jorge Silva e o Vítor Colaço Santos e não vou escrever o nome do "homem". Muita coisa se tem dito sobre a tristemente célebre entrevista que lhe fizeram num canal tevisivo ( de que também não citarei o nome pela mesma higiene mental). As opiniões divergem, mas oscilam entre a concordância com o facto, em nome da liberdade de expressão que faz a supremacia moral da democracia, e a proibição liminar. Pensei e voltei a pensar, sempre com o aguilhão da primeira  a lembrar-me a minha consdição de democrata assumido. Até porque uma das razões aduzidas para deixar falar o "homem" é que a sua boçalidade e falta de pensamento estruturado, fazem mais mal que bem à sua causa, pois mostram à saciedade o quanto de obsceno e primário tem ele e os seus "companheiros de estrada" na cabeça. Só que... tenho visto repetidamente que à gente como ele - e especialmente aos seus líderes eleitos - pouco interessam  a cultura, a ética, os valores, as regras democráticas e tudo o que faz parte do acervo da civilização democrática! O que ELES querem é penetrar, dominar  e oprimir, seja com "botas cardadas ou pézinhos de lã"! E tudo e todos lhes servem, desde os seus apaniguados ideológicos até aos que votam, por exemplo, no presidente do Brasil embora façam humor crítico com a sua ministra que vê tudo a"azul e cor-de-rosa" e viu Cristo numa goiabeira. Nem sequer apelo à Constituição portuguesa mas tão somente à memória, carácter limpo e cultura de todos nós para não dar o nosso flanco civilizado e livre aos brutamontes ( ou não...) para quem o método é... o vale tudo! E, se isso, não chegar.... cumpra-se a Constituição!

Fernando Cardoso Rodrigues