segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019


Censura social nenhuma...


O madeirense Zé Berardo, um dos que passou à Caixa o “conto do vigário” – julgo que é também um daqueles “Comendadores” da República -  deve andar a rir-se à gargalhada por só agora terem acordado para uma coisa que já deve ter prescrito para efeitos de criminalização; e deve é lamentar também o tempo em que andou pelas Áfricas emigrado, depois de ter constatado quão fácil é fazer dinheiro com os papalvos do “Contenente”.

Com o título “Censura Social” , o prof. Ricardo Reis mostra, no Dinheiro Vivo, a sua indignação pelo programa em que o Goucha se lambuzou embevecido na mansão do “grande génio” dos negócios, com o seu “pujante património” . Agora que algumas televisões se desunham na demonstração de quem é capaz de apresentar o maior malandro para oferecê-lo como exemplo de “gente esperta” aos portugueses, Ricardo Reis, que viu a forma como Berardo foi “branqueado”, diz o que segue:

“Goucha não é um jornalista e não tem obrigação de questionar ou confrontar Berardo com as origens da sua riqueza, mas aqueles seis minutos deixaram-me chocado. Foram os impostos do próprio Goucha e de todos os portugueses que tiveram de cobrir as perdas da CGD e do Novo Banco; as estátuas, a grande casa e tudo o resto que maravilhava Goucha foi pago também por ele; ver a vassalagem a Berardo foi dos momentos mais arrepiantes que já vi numa televisão”...


Amândio G. Martins

1 comentário:

  1. E ainda: "Não me parece bem que se aponte o dedo na rua a Joe Berardo, Zeinal Bava ou Ricardo Salgado, e espero que nos tribunais eles gozem da presunção de inocência. Mas gostava de que Goucha e os outros portugueses sentissem as voltas no estômago que eu senti perante a falta de pudor de Berardo".
    Eu pergunto: terá ele (Goucha) estômago?

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