domingo, 17 de fevereiro de 2019

Devia ser moção de auto-censura...


A moção de censura a apresentar pelo CDS, na Assembleia da República, é uma irrelevância política e eleiçoeira encenação folclórica que nada traz de novo. Um nado-morto! Nesta legislatura já é a segunda tentativa falhada. A sua líder diz que é poupadinha, mas esta banalização (moção), irá ocupar o Parlamento durante quatro horas, para nada. Aliás, vai-nos à carteira. Caso houvesse alguma higiene política nesta gente, apresentavam uma moção de auto-censura, sendo uma oportunidade para fazerem mea-culpa, pelas contundentes malfeitorias anteriormente praticadas. Agora, exigem tudo o que ajudaram a destruir(!).
   A escassos meses das eleições legislativas, o CDS irrisoriamente ficará só a votar a sua moção. Está extremado à direita e a iniciativa é para tirar o tapete e disputar o lugar ao seu colega siamês, o PSD. O líder deste não votará a favor, pois tem sido uma (boa) muleta de António Costa… A proliferação de partidos radicalizados à direita, também contribuiu para querer ter a primazia. O CDS não tem apoio nem reconhecimento popular. Este número é tão-só tacticismo político inócuo, que nada tem que ver com as necessidades do Povo.
   A líder, Assunção Cristas, tem feito severas críticas ao (residual) Serviço Nacional de Saúde. Quer melhorá-lo? Robustecê-lo? Não! Tentará esvaziá-lo para o entregar à gula mercantilista da medicina privada. Jamais esqueceremos: No nascimento do SNS, em 1979, o CDS votou contra! Votaram pelo não acesso dos mais pobres à saúde pública… Auto-intitulam-se de democratas-cristãos, sendo esta negação anti-cristã!!
    Esta moção foi um tiro nos seus pés.

    Vítor Colaço Santos

3 comentários:

  1. Não tenho tanta certeza como tu, se será um tiro nos pés... Mas, claro, concordo plenamente com o que dizes.

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  2. A ex-ministra dos eucaliptos e pretendente a fascista encriptada vai ficar a falar com o seu eco... detalhando, a
    pregar para os seus bicos de pés... de barro! Se isto, também, não é dar tiros nos próprios pés - francamente, não sei , então o que seja...

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  3. É que este povo é malhadiço e tem memória curta...

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