sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Três filmes e duas entrevistas

A palavra partilha está gasta, excepto, talvez, no uso mais comezinho do facebook. É também nesse sentido que a utilizo aqui, não no significado mais nobre do termo. Sem pretensões.
Já há muito que não ia às salas de cinema, mas desta vez foi quase por "atacado". Felizmente com boas escolhas. "Roma", "O Correio da Droga" e "Parque Mayer". O primeiro, o anagrama de Amor. sabe sempre muito bem pois este, com letras para trás ou para frente é a melhor solução. O segundo, do Clint Eastwood não desdenha nada do "Gran Torino" ou do "Million Dolares Baby", escorreito e pungente. Finalmente o excelente desenho duma época triste no país e alegre no Parque, pela mão de A. Pedro Vasconcelos. O quarto foi o Astérix, mas esse.... é sempre melhor, lido vagarosamente.
As entrevistas: a de Ulrike Guérot e a de Paul de Grauwe, ambas no PÚBLICO de 27/1 e 5/2, respectivamente. Sobre a Europa e o Mundo. Diz a primeira: "A Europa será social ou não existirá". Diz o segundo:"Há duas áreas de autodestruição: o ambiente e a desigualdade". Entre outras coisas.
Que me apetece dizer? O comunismo implodiu, o capitalismo tornou-se financeiro e vai a caminho, mas.... o Mundo e a Europa continuam a existir. No primeiro andamos cá todos, na segunda quero fazê-la minha pelo lado dos ditos entrevistados. Entretanto é sempre ver o drama e a beleza que é ser humano, ler a história para que não se repita o lado mau dela, rindo um pouco e.... fazer do Amor um livro de vida.... mesmo que lido "de trás para para a frente".

Fernando Cardoso Rodrigues 

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