domingo, 21 de abril de 2019

A “batatal” lógica deTrump


Bem percebo Pacheco Pereira, no PÚBLICO do passado sábado, pela revolta por ter de estar sempre a virar a atenção para Trump, aquele americano atípico, porque boçal, aldrabão, ridículo, perigoso. Quando no resto do mundo se passam coisas importantes, aí está a “personagem” a monopolizar a nossa atenção.
A investigação de Robert Mueller não conseguiu provas de conluio entre a campanha de Trump e Putín, mas regista a receptividade daquela ao contacto dos agentes russos, logo Trump conclui que “não houve conluio”. O relatório Mueller, com amplas evidências de censura, diz que não pode exonerar o Presidente da acusação de obstrução à Justiça, Trump conclui imediatamente que “não houve obstrução”. Não fosse o Diabo tecê-las, Trump já tinha nomeado William Barr para Procurador-Geral dos EUA que, do alto da sua autoridade “imparcial”, proclama o que Trump quer ouvir.
A democracia americana está em perigo. O problema é que a maioria dos americanos não sabe.

2 comentários:

  1. Poderia dizer-se que cada povo tem o presidente que merece, não fosse o presidente em questão ter poder e influência muito para além das fronteiras do seu país 🤔...
    É isso é que é muito preocupante!

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  2. ainda mais preocupante são tantos os (Governos) que a ele se subordinam

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