domingo, 21 de abril de 2019

A REVOLUÇÃO E JESUS

O papel do revolucionário é fazer a revolução. Há duas vias de lá chegar. A via do destruir para construir e a via do amor, de Jesus. Contudo, como diz Bakunine a revolução nunca triunfará se não tiver por objectivo um ideal elevado e humano. Há algo em comum entre as duas vias: o fim da opressão do ser humano, a destruição do capitalismo. E ambas desejam uma sociedade de irmãos. E ambas desejam expulsar os vendilhões do templo. Só que nós, anarquistas, não podemos ser irmãos dos capitalistas, dos políticos postiços, dos donos do mundo e da máquina. Enquanto que Jesus prega o amor universal, o amor até ao inimigo, o dar a outra face. Às vezes hesitamos. Estamos a meio da ponte. Seguimos Nietzsche, o Super-Homem, o Espírito Livre. Cantamos e dançamos com as bacantes e Dioniso.

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