quarta-feira, 12 de junho de 2019

Grande Rui Tavares!

Passso a trancrever:

    " ... é muito mais produtivo comentar o discurso de 10 de Junho de João Miguel Tavares pelo que ele disse do que revisitar as razões de uma qialquer embirração que qualquer pessoa tenha com ele, como tenho visto tanto por aí. Mas adiante. O discurso de João Miguel Tavares tem muitas coisas com que se concordar e de que se discordar, suscitou um debate real sobre a sua relevância e ajuda-nos a pensar o momento em que o país está.. Só por issso é um discurso de 10 de Junhoque cumpre com o seu objectivo de uma maneira que não sucedia desde o pronunciado por Sampaio da Nóvoa em 2012..."

      Rui Tavares no PÚBLICO de 12/6/2019

Fernando Cardoso Rodrigues

6 comentários:

  1. Desde manhã, quando li a crónica do Rui Tavares, decidi que viria ao blogue referir-me ao assunto, mas só agora me foi possível. Por princípio, abomino ataques (ou defesas) ad hominem e, naturalmente, tento não cair lá, admitindo, no entanto, que posso falhar. Tenho João Miguel Tavares na conta de um bom jornalista, para não dizer mais. Que não gosto das suas ideias, não deverá ser preciso repetir. E que lamento a sua nomeação por Marcelo, é mais do que patente. Será embirração?
    As declarações de JMT, depois do seu retumbante discurso, fazem-me lembrar o estado de espírito que, provavelmente, o assolou logo após a nomeação, não tardando a dar à estampa aquela “preciosidade” sobre o Marcelino da Mata. Mas, aqui, talvez eu esteja a cometer um pecado: o de conjecturar sobre suposições. Vamos ver o futuro, mas esta do “se fui o Éder deste 10 de Junho…” não prenuncia o melhor.

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  2. Aqui venho novamente, até porque o José o esperava, creio eu. E dou comigo a pensar que, se bem me lembro, nunca na vida "defendi" tanto um homem que estivesse tão longe de mim ideologicamente. João Miguel Tavares (JMT) no caso. Mas o problema é que não foi nesse campo que vim à liça, mas sim no da justeza da escolha do dito pelo Presidente da República. E isso eu apoiava e até defendia dado o que me parecia ser uma evdência: escolher um cidadão comum ( ou médio, se preferirem) para ocupar o palanque no "dia da Pátria", alterando o passado, em que aquele era ocupado por um intectual proeminente. Curiosamente, os que opunham a esta visão faziam-no por não lhe reconhecerem "estaleca" mas, paradoxalmente, também não o achavam.... um cidadão comum! Fiquei então satisfeito pelo escrito de Rui Tavres que, sem o saber, vinha dar-me razão naquilo que exprimi aqui e noutros locais.
    Dito isto, reafirmo a distância que me separa de JMT no campo político e até no "gosto" por alguns temas, de que é exemplo aquele episódio triste do Marcelino da Mata. E também acho que esta tirada do "Éder" é "manhosa, embora já hoje tenha ouvido dizer, ao Moreira da Silva, que "ser lider do PSD é conduzir um Fórmula 1". O que quererá dizer que este último é, como JMT, somente...um homem comum. Será redundante dizer-lhe do gosto que me dá um bom debate consigo José, não será?

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  3. O que é um bom debate? Para mim, e sem ser exaustivo, que não o conseguirei, é uma troca de ideias, sem preconceitos, séria, honesta, com respeito mútuo, apaixonada q.b., com a máxima inteligência possível, sobre um tema interessante. Tal e qual como um debate, imagino eu, travado entre JMT e Rui Tavares.
    Creio que sim, que o nosso debate preencheu esses requisitos. Com um “bónus”: ninguém quis obrigar o outro a mudar de ideias. Até reconheço o “remate certeiro” de JMT quando se limitou ao Éder, não referindo o Cristiano Ronaldo, porque, aí, a “coisa” seria pior para ele. Mais uma prova da profunda inteligência de JMT que, aliás, nunca esteve em causa.
    Façamos votos para que haja por aqui muitos debates “bons”. E que isso não seja uma “utopia”, porque, como sabe (?), quando se realizam - tem sido uma questão de tempo -, as utopias deixam de o ser.

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    1. Bom dia. Já lateral a tudo isto, realmente a auto-comparação do JMT ao Éder ( hoje seria mais adequado usar o nome do Gonçalo Guedes) foi preferível ao C. Ronaldo pois deste já temos três: o próprio, o Eduardo Catroga ( também em auto-elogio) e o novíssimo Mário Centeno, com designação vinda da "estranja".

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  4. O JMT foi uma surpresa muito positiva a presidir às Celebrações do 10 de Junho de 2019.

    E por norma no que escreve intercalado com Rui Tavares, no Público, está sempre demasiado encostado à direita, mas /e tem feito desde o 10 de Junto em Portalegre até Cabo Verde , discursos que à esquerda têm muito conteúdo.

    Ser atacado e por reflexo Marcelo Rebelo de Sousa, faz parte de quem tiver que bem, um dia, dizer, será pior que trincar a própria língua!!!

    JMT tem sido nestes dias uma surpresa muito positiva, e Marcelo Rebelo de Sousa, fez uma excelente escolha!

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    1. A propósito de "língua" e do morder da mesma, lembrei-me dum colega a quem chamávamos "frasquinho de veneno" e de quem dizíamos que, se trincasse a língua,... caía para o lado morto. Vá-se lá saber porque me lembrei disto ao falarmos de MRS... Você dirá que sou eu que estou em risco se morder a minha, não?...

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