terça-feira, 25 de junho de 2019

in OVAR NOVOS RUMOS de 18/6/2019

ovar novos rumos - TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019

Militar ferido na República Centro-Africana | Afinal, quem é o dono do SIRESP? | Que serviço público é este? | Ainda sobre o mestre-de-cerimónia do 10/6

Militar ferido na República Centro-Africana
A notícia propalada (através dos telejornais diários nas diversas estações televisivas, do militar português ferido na República Centro-Africana, quando a viatura onde seguia tombou numa ligeira ‘picada’- o mesmo que um desnível de terreno -), e dada constantemente, até dá a ideia que não foi somente um soldado que se feriu, mas, isso sim, uma companhia inteira ou até batalhão, dada a aludida repetição.
José Amaral - Formato grande.JPG
Se agora ainda estivéssemos no palco da Guerra Colonial / Ultramar, então, as televisões e as rádios não se calariam 24 horas sobre 24 horas para relatarem efectivamente os constantes mortos e feridos, mesmo os mais ligeiros, que ocorreram em tal palco de luta armada, que, na época, era considerado solo pátrio e nunca em terra alheia.
 Afinal, quem é o dono do SIRESP?
Antes de mais, pensamos que o SIRESP – Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal - deveria ter estado, desde início, debaixo da alçada das transmissões das FA, apesar de ter nascido, em 2006, de uma parceria público/privada.
Agora, o Governo parece ter posto fim a esta má coabitação, que tinha com a Altice e a Motorola, desembolsando, segundo foi noticiado, a quantia de 7,1 milhões de euros, e que corresponde a 67% de quê (?), quando deveria ser a 100%, pois, assim sendo, os ossos – os prejuízos e tudo de negativo - ficarão para o mesmo de sempre – o erário de todos nós.
Que estejamos enganados, assim esperamos.
Que serviço público é este?
Com se constatou, após a entrega dos CTT à iniciativa privada, trinta e três concelhos ficaram sem estações dos correios, para prejuízo grave dos seus habitantes.
Agora, o novo presidente quer reverter tal situação. Muito bem. Mas que não seja só para alguns concelhos, mas tão-somente para todos eles, que deixaram de ter o que nunca deveriam ter perdido.
Só esperamos que os responsáveis da CGD façam o mesmo e abram as agências que encerraram, pois é o mínimo exigível para que haja equidade social em todo o território nacional.
Ainda sobre o mestre-de-cerimónia do 10/6
Muito se falou e escreveu sobre o mestre-de-cerimónia do Dia de Portugal de 2019 – João Miguel Tavares.
Que foi um discurso muito politizado que a todos contentou.
Que foi também um belíssimo complemento moral e cívico, tanto para todos que o escutaram e aplaudiram, como para toda a massa fútil, sem valores nem opinião, pois tanto lhe faz.
E para o ano, outro concidadão botará “faladura”, e assim, sempre será.
José Amaral (Vila Nova de Gaia)

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