segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Cristinaldo 7

- Os comentadores dos media lusitanos, e que se esfolam para marchar contra os canhões, sempre que ensaiam desculpar e tentar justificar o apagamento do "astro madeirense", inventam as mais variadas hipóteses para a sua queda, e pior, para a suas atitudes após ser substituído nos últimos jogos ao serviço da Juventus, e logo por um argentino de luxo, Dybala, que mal entra para o seu lugar, dá a vitória "in extremis" ao clube de Turim. Creio que nem os chineses ignoram as razões que estão na base da decisão do técnico, Maurizio Sarri. Ronaldo, desde o episódio de Las Vegas, que se vê aflito para sair do buraco em que caiu, e demora a encontrar a forma a que habituou aqueles que são seus admiradores, por força das badaladas saídas dos seus pés, uma vez que da cabeça só tem saído sorrisos para a câmara que vai fazendo a cobertura dos episódios em que ele entra e que falha de forma redonda como a bola em que não acerta, mesmo à boca da baliza. Cristiano já não tem condições para fazer um jogo inteiro, e quando recebe ordens para ir tomar banho mais cedo, sai com cara de poucos amigos, e ao que se diz, até vai logo para casa, e lá, mete-se na câmara hiperbárica, a recuperar do esforço feito, e a repor a musculatura, que as revistas da fofoca reproduzem. Os tais chineses, que se regulam por calendário desigual ao nosso, sabem que ele dentro de meses faz 35 anos, e ele parece entrar em pânico com a proximidade de tal acontecimento, que certamente o irá festejar até às tantas como o fazem os jogadores do FCPorto, na companhia das suas mulheres, ou namoradas de luxo, embora sem ficar sujeito a procedimento disciplinar do seu clube actual. Cristiano tem que se conformar com a realidade, e começar a preparar a sua retirada, como nós já várias vezes o escrevemos. É o ocaso. Não é vergonha nenhuma dependurar as botas e o sete, que tanta fortuna lhe deu, e nisso, deve considerar que foi bafejado pela sorte que construiu em cima de muito trabalho e querer. O mérito de tal conquista ninguém lhe o pode negar, e o êxito não foi pequeno, embora caiba todo num museu de ilha!

                                          

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