quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Estacionamento no Município de Oeiras…


ou falta dele. Com muita frequência se houve reclamações da falta de estacionamento que continua a haver neste Município apesar de algumas resoluções pontuais que ajudam momentaneamente mas que depressa se tornam insuficientes.
Na verdade estas terras de Oeiras têm crescido em construções sempre apelativas à crescente procura por desdobramento de famílias que também foram crescendo e por acolhimento de muitas famílias que têm saído da capital, mas  a maior parte das vezes sem se ter acautelado o número de carros que cada um vai tendo. Realmente hoje é impensável que a oferta de habitação não disponha também de garagem.
Acontece é que o número de estacionamentos por fogo em garagem de cada prédio não responde ao número de habitante que cada casa comporta. Hoje um casal com dois filhos adultos precisa de quatro estacionamentos e normalmente o espaço de estacionamento prevê, no máximo, dois carros. O resto terá de parar o seu veiculo nas imediações do local  de residência muitas vezes bastante distante.
Também, no inicio desta expansão, nas construções de baixa densidade – algumas zonas de apenas r/c e terceiro andar – o espaço reservado a garagem de uma por condómino foram convertidas em arrumos, escritórios e oficinas pois as larguezas em redor asseguravam um fácil estacionamento e não havia ainda a facilidade que depois aconteceu de aquisição do “nosso” automóvel. Nestes casos não tem havido por parte das entidades oficiais nenhuma atitude que provoque a reversão destes espaços para o seu fim inicial de estacionamento.
Tudo tem mudado: grandes construções, possibilidade de cada um ter o seu carro mas o espaço não cresce e o número de silos e parques de estacionamento tardam a dar respostas às necessidades. A Autarquia de Oeiras tem estado a informar de algumas melhorias que estão em projecto mas também tardam as concretizações. Anuncia-se também que estará em curso a disponibilidade de parques junto de áreas de transportes públicos para facilitar o acesso aos transportes colectivos e evitar os congestionamentos de trânsito em muitas horas do dia. E surge também alguma discussão se estes parques devem ser pagos ou facilitados a quem dispõe de passe sendo a manutenção e fiscalização destas áreas suportadas por taxa já incluída no passe.
Há muitos aspectos que têm de ser enquadrados e resolvidos com muita urgência pelo que o Município de Oeiras, se quer continuar a afirmar que é o primeiro, terá de muito em breve apresentar resoluções exemplares. Para isso, além de dar prioridade aos seus departamentos para estudarem o assunto, deverá atender às muitas sugestões que Munícipes sabedores têm ido adicionando pois muitas dessas sugestões são fruto de vivências quotidianas.

Maria Clotilde Moreira

Jornal Costa do Sol - 06.11.2019

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