Só uma sede e ambição exagerada
por protagonismo, e de preferência com ampla cobertura mediática, pode ter
levado o Bloco de Esquerda (BE) a lançar os grandes cartazes sobre a adopção de
crianças por casais do mesmo sexo; e a bastonária da Ordem dos Enfermeiros a
insinuar que já se pratica a eutanásia.
Mais do que as características
mais ou menos polémicas ou incomodativas das imagens dos cartazes do BE, o que
é incompreensível é tal tipo de campanha, já depois de aprovada a lei na
Assembleia da República e da sua reconfirmação, para obrigar o Presidente
Cavaco a promulgá-la depois do veto que utilizou.
As declarações posteriores de
alguns dos principais dirigentes do BE, reconhecendo que foi um erro ou
demarcando-se da iniciativa dos cartazes, também sugerem uma certa anarquia
partidária.
A bastonária da Ordem dos
Enfermeiros, em início de mandato, parece confirmar uma sua tendência de em
bicos de pés procurar destaque para o estrelato, com a atitude lamentável de
lançar suspeitas sobre profissionais da saúde e semear desconfianças entre os
utentes, sobre o tema da eutanásia. Posteriormente, tentou esconder o dito pelo
não dito.
A procura do palco e dos
holofotes, também pode retirar aptidão para discernir entre o certo e o errado.
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