quinta-feira, 8 de março de 2018

OS DIREITOS DAS MULHERES FACE AOS DOS HOMENS



Os direitos são iguais, a Lei fundamental de 1976 é claríssima, e desde então as Mulheres saíram justamente das "trevas", em que durante séculos os hábitos e tradições masculinas as mantiveram. Este governo, em vez de trabalhar e eventualmente legislar sobre o cumprimento da Lei, e prevenir e penalizar as discriminações que ainda possam atingir as mulheres, em listas de candidatos políticos, em eleições para orgãos de direcção de empresas privadas ou do Estado ou até na contratação de empresas, vai reforçar o regime das quotas obrigatórias. Parece-me profundamente errado, que se venham a preterir homens capazes e mais competentes, só para cumprir uma quota atrabiliáriamente inventada. Vejam só, algum homem ou organização dos direitos destes, veio contestar que no ensino, público e privado, de escolas básicas e secundárias, e até nas Universidades, a esmagadora maioria dos docentes sejam do sexo feminino? Então aqui seria de impôr uma quota de homens? Claro que não! Se os homens não foram escolhidos é porque não o mereceram, pelas classificações ou CVs. Ou porque não se interessaram tanto como as mulheres. Agora se como acontecia nos anos 80, por exemplo, nos concursos de docentes da Escola Naval as mulheres docentes eram sempre classificadas depois dos homens, porque se entendia que ficaria mal à instituição mulheres darem aulas a cadetes homens, essa atitude machista e ignorante deve ser travada e punida. É isso que o Estado deve e pode fazer, nada mais! Impôr quotas é um sistema injusto e imoral, que só pode justificar a incompetência e impunidade com que as leis da igualdade ainda não são observadas.

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