A pandemia não foi ainda considerada extinta, mas já existem dados suficientes para antecipar algumas consequências. Segundo David Beasley, diretor da Agência das Nações Unidas para a Alimentação, o número de pessoas que já passam fome no mundo crescerá, até ao final do ano, em mais 130 milhões. A pobreza já aumentou e, seguramente, vai ampliar-se. Em sintonia, o fosso das desigualdades no mundo vai alargar-se. Ninguém poderá condenar os governantes em geral por prevenirem uma tragédia de proporções desconhecidas. Na legítima ânsia de a tudo acorrerem, talvez tivessem negligenciado o perigo de se generalizar o sentimento de que quem fosse “tocado” pelo vírus tinha a morte como certa, o que, obviamente, não corresponde à verdade. Sem querer minimizar, à moda de Trump ou de Bolsonaro, o sério problema que foi e é a pandemia, e na ausência de dados que indiquem com fiabilidade o que teria acontecido se as medidas de prevenção não fossem tão drásticas, parece legítimo procurar-se saber se era inevitável o tremendo custo social que os actuais e futuros famintos vão sentir.
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
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