sábado, 31 de março de 2018

MISERÁVEL E INACEITÁVEL




Israel imita os seus antigos carrascos nazis, ao reprimir com fogo real uma manifestação pacífica causando 17 mortos e mil e tal feridos. O comportamento do Estado sionista é absolutamente condenável e inaceitável. A palestina está ilegalmente ocupada por Israel, e intensifica consecutivamente essa ocupação com novos colonatos e desrespeita sucessivamente mandatos da ONU. Trata-se de um comportamento vergonhoso e absolutamente prepotente. Os falcões sionistas sabem que podem fazê-lo. Dispõem ali das Forças Armadas mais poderosas  e, em ultima instância, fazem desaparecer da face da terra com bombas atómicas todos os palestinianos e quem com eles se solidarizar. Têm um arsenal nuclear único na região suficiente para isso e para muito mais. Outro comportamento miserável e hipócrita, é o dos seus aliados. Com os EUA à cabeça, e toda a corte de subordinados onde se Inclui a União Europeia, limitam-se sobretudo a criticar e ameaçar a Rússia e, mais veladamente, por temor, a China.
O Papa Francisco traduziu bem o perigoso estado atual do mundo, dizendo que sentia vergonha por se ter perdido a vergonha. Tem carradas de razão!
Em nome da solidariedade e da dignidade, não nos podemos calar perante tais ignomínias. E é a paz mundial e a própria sobrevivência da humanidade que estão em causa. Existem, em diversas mãos, armas nucleares mais que suficientes para o Apocalipse total.
Francisco Ramalho
Corroios, 31 de Março de 2018


sexta-feira, 30 de março de 2018

OPÇÕES E CONSEQUÊNCIAS




A ponte Vasco da Gama fez 20 anos. Já por lá passaram milhões de pessoas. Juntou mais o país. A par da 25 de Abril, são duas grandes obras de engenharia. Sabem quanto é que custou? 900 milhões de euros. É muito dinheiro, não é verdade? Sabem quais foram os prejuízos divulgados agora pelo ultimo balanço do Novo Banco? 1400 Milhões de euros. Mais 500 milhões do que custou a Vasco da Gama. Sabem quanto é que o Estado, ou seja, nós, contribuintes, já gastámos em financiamentos à banca privada? 17 mil milhões. Cerca de metade deste montante, só para o ex BES agora Novo Banco. Já imaginaram o que se podia fazer com 17 mil milhões de euros? Por exemplo, podíamos ter um excelente Serviço Nacional de Saúde, podíamos ter uma Escola publica do primário ao universitário com muito nível e com extraordinários resultados para as novas gerações, para o Ensino. Podíamos ter uma carga fiscal muito mais aliviada. As pequenas e médias empresas podiam ter muito melhores condições de acesso ao crédito com a banca, ou pelo menos uma boa parte dela, publica e bem gerida. Em suma, podíamos ter um país bem mais justo e desenvolvido. Mas não temos! Sabem que a banca, e não só, já foi nacionalizada, publica. Sabem quem a nacionalizou? O IV Governo Provisório presidido pelo General Vasco Gonçalves apoiado pelo PCP. Sabem o que disseram do senhor? Sabem como pintaram o Gonçalvismo? Depois vieram os Governos dos partidos do arco do poder, PS, PSD e CDS, privatizaram tudo o que dava/dá lucro. Mas, já agora, lembro este “pormenor” eles são eleitos!… Portanto, são opções que a grande maioria toma. As consequências aí estão! Desde sempre previstas e divulgadas pela minoria.
Francisco Ramalho
Corroios, 29 de Março de 2018


Uma coisa é uma coisa


Subsumido à condição de leigo em Ciência, esmagachado na minha pequenez do raciocínio corrente, típico do “homem da rua”, li com prazer o artigo de Carlos Fiolhais e David Marçal, “Uma molécula é uma molécula” (Público de 29 de Março). Os autores, unilateralmente, dão por terminada a polémica em torno da Medicina Tradicional Chinesa que, em verdade, não arrebanhou multidões. Aparentemente, nada mais haveria a dizer, mas há uma coisa que me deixa muita pena: que não tenham pulverizado em desprezíveis átomos, quântica e infinitamente pequenos, a afirmação de Leonor Nazaré de que existem “milhares de trabalhos de investigação sobre as diversas Terapias Não Convencionais que comprovam a sua eficácia”. Até isso acontecer, recolho-me às minhas tamanquinhas “provincianas”, enquanto velo por não confundir quadros com cachimbos e moléculas com abéculas.  

Público - 02.04.2018

Tribunal benevolente face a crimes ecológicos!

Sem margem para quaisquer dúvidas, a celulósica Celtejo,
descarregou elevadas cargas poluentes, por mais de uma vez, no rio Tejo.
A Inspeção do Ambiente multou-a em 12 500 euros. Esta irrisória
e desproporcionada importância, face às adversidades trágicas que
causou, convida à continuidade do crime ecológico. É mais que barato.
Mesmo assim, o Tribunal diminuiu a coima para 6 000 euros(!) e, não contente
com tanta e injustificada benevolência, ainda reduziu a sanção para uma
repreensão registada! Porquê? O ministro do Ambiente diz com brandura que
a decisão é desmoralizadora, ao invés de tomar uma posição pública - robusta
e contundente! 
   Coadjuvando as associações ambientalistas digo - poluir (envenenar) a água
que bebemos em Portugal, além de enormes e nefastas consequências , não é crime! 
É o Tribunal português no máximo ‘esplendor’, ao nível da justiça do terceiro- mundo…
   Fala-se tanto em preservar o ambiente e, não é demais, que mensagem afinal,
esta (in)justiça quer dar aos cidadãos e, sobretudo, às crianças e  jovens?
   A decisão judicial não foi pronunciada a 1 de Abril…

Vítor Colaço Santos

Greve nos museus

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé e atividades ao ar livre
Foi bonito de ver dar com o nariz na porta de todos aqueles que queriam visitar alguns museus nesta época de Páscoa.
Quem escolheu entrar em greve nesta época prestou um mau serviço a si mesmo, pois serviu os maus desígnios daqueles que já não fazem parte da governação que ora está em acção.
Seria bom que tais servidores do Estado tivessem um pouco mais de respeito perante aqueles que tão sofridamente mantêm os seus postos de trabalho, pois sempre se tem ouvido dizer que ‘não é com fel que se caçam moscas’.

José Amaral


Inacreditável roubo nacional

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Com inaudita desfaçatez, tomamos conhecimento de que o famélico povo português vai ser obrigado a injectar mais 1 400 milhões de euros no ‘maldito’ Novo Banco.
Mas por que carga de água ou tornado vamos encher o bolso a um fundo privado, chamado Lone Star?
De facto, é bem certo que a pior das imundices privadas acaba sempre por ser vertida na vala comum do interesse público, sendo que, aqueles que vêem no sector privado o máximo dos máximos esplendores vivenciais, os seus crânios’ querem o máximo auxílio do sector público, numa espécie de ‘mula da cooperativa’, carregando com o pesado fardo de tantos salafrários, que tudo roubam e nada de mau lhes acontece.
A Banca, sem critérios, empresta o que não é dela; distribui milhões pelos amigos, enquanto os restantes concidadãos são chamados a pagar os prejuízos.
Só para termos uma pálida ideia de como a Banca tem sido um verdadeiro buraco negro a derreter as economias de milhões de portugueses, lembramos que o custo com a construção da Ponte Vasco da Gama foi somente de 900 milhões de euros.

José Amaral

Afinal, a poluição compensa

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Um poluído tribunal deste fedorento país decidiu agraciar com toda a pompa judicial a empresa que continuadamente tem conspurcado as águas do Rio Tejo, matando a sua fauna.
Inicialmente, a referida poluidora foi multada com a ‘pesada’ multa de 12 500 euros, para posteriormente ser reduzida para o ‘elevado’ montante de 6 000 euros.
Todavia, a nossa pródiga Justiça, condoída com tão ‘exemplar’ conduta civilizacional da empresa de celulose que tanto tem prejudicado a Natureza, substitui a ‘incomportável’ pena por um louvor de boa conduta ambiental.
Resumindo, está mais que visto, que o crime em Portugal compensa.

José Amaral

Das palavras aos actos...


Nada nesta vida vai lá com magia
Pois a vida plena não se ganha assim
Ela ganha-se numa luta sem fim
Numa luta permanente a cada dia...

Recusar televisão que atrofia
E discurso de político ruím
Não deixar usar-se como trampolim
Recusar passar-se por mercadoria!

Nunca nada é dado de bandeja
E aquilo que “guerreiro” troveja
Não consegue entusiasmar a gente;

Das perlengas ao balcão do botequim
Não brotarão flores em nenhum jardim
Nem virá dali ínfima semente...


Amândio G. Martins


Agustina Bessa Luís vence o Grande Prémio do Romance e Novela de 1983 da Associação Portuguesa de Escritores



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A 30 de Março de 1984, a Associação Portuguesa de Escritores, atribui o Grande Prémio do Romance e Novela 1983 ao livro Os meninos de ouro de Agustina Bessa Luís, uma ficção inspirada na vida do político português Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro.
Os meninos de ouro, a par de Para sempre de Vergílio Ferreira, obtiveram em 1983, um excelente acolhimento junto da crítica nacional.


quinta-feira, 29 de março de 2018

O Iraque outra vez?

Suspeita, investigação, julgamento, e punição/ absolvição.
É por esta ordem que os países que se dizem civilizados devem agir.
Ao partir da suspeita para a punição sem provas conclusivas, a primeira ministra Britânica,está a proceder como o presidente Americano em 2003.
Nessa altura pela mão dum presidente do PSD, e também 1º ministro fomos arrastados para uma confrontação que ainda não terminou, e está visto que o PSD insiste no mesmo.
A meu ver o governo está a proceder correctamente, em não alinhar em bravatas.
Putin não é flor que se cheire,mas!... condenar sem investigar nem julgar, é uma PUTINICE.

Quintino Silva

 JESUS CRISTO E SUAS AMADAS E AMOROSAS DISCÍPULAS

Caixa de texto: Artigo publicado no jornal Diário da Manhã de Goiânia, Brasil no dia 29/03/2018, caderno Opinião Pública, pag. 7. Um dos poucos jornais no mundo que aceita artigos dos leitores. 
 Site do jornal: dm.com.br
                                                          

                                      



 
É sabido que Jesus, fruto de sublimada concepção bioplásmica genuinamente humana, através de auras espirituais, foi o protótipo de uma nova humanidade: o Filho do Homem, gerado e não feito, como ele mesmo se referiu a si inúmeras vezes, que encarnou o Cristo divino, em gloriosa vinda ao planeta.
Sendo perfeito dominador dos instintos, sem recalcá-los, não experimentou as paixões confundidas como amor pelos pecadores terrestres, mas com muita compreensão e afetuosamente se relacionava com um grande número de mulheres, sem qualquer interesse de posse, daí a enorme admiração que elas lhe devotavam, numa época em que eram consideradas meras coisas a serem possuídas.
Maria de Magdala, tida, sem qualquer comprovação histórica, sobretudo nos escritos evangélicos, como uma pecadora, talvez só por não se ter submetido aos padrões da época, foi uma dessas mulheres. Tal conceito pode ter-se originado por simples confusão, só porque, logo depois de Lucas (C.7, vv.36/39) ter narrado o episódio da pecadora que lavou e enxugou os pés de Jesus, num jantar em casa do fariseu Simão, passou a historiar (capitulo 8º) o encontro do Mestre com várias mulheres, entre as quais: Susana, Joana de Cusa e a chamada Madalena, que foi por ele liberada do assédio de espíritos obsessores. (Fenômeno da obsessão tão bem explicado pela doutrina espírita nas obras básicas de Alan Kardec).
No referido jantar, alguns discípulos foram repreendidos, entre os quais Judas Iscariot, tido como desonesto por João, na guarda de valores da comunidade (corrupção é antiga), por terem dito que o dinheiro gasto com perfume na cerimônia muito bem poderia ter sido doado aos pobres. Jesus lhes disse: “Pobres sempre tereis convosco, a mim, que fui ungido para o final de estada na Terra, nem sempre podereis ter minha presença aqui”.
Tais fatos acontecidos bem antes do suplício do calvário nada têm a ver um com o outro e muito menos com a unção e lava-pés ocorridos próximo ao dia da páscoa, em Betânia, numa ceia em casa de Simão, o leproso, (João 12.1a 8, Mateus, 26.6 - 12 e Marcos, 14, 3-9), que não é o mesmo Simão anteriormente referido, onde a figura central é Maria, irmã de Marta e de Lázaro, ressuscitado por Jesus.
Não vislumbro fundamento algum na hipótese de ser Madalena a adúltera salva por Jesus de lapidação em draconiano julgamento, que, habitualmente, só condenava as mulheres, embora a tirânica lei também incriminasse o homem praticante de adultério (Levítico 20, v. 10 e Deuteronômio, 22, vv. 23-24).
Embora haja uma arraigada tradição das primitivas hostes católicas, até mesmo mencionada pelo eminente filósofo, cientista e grande pensador cristão Huberto Rohden, de quem tive a honra de ser aluno, segundo a qual Maria Madalena e Maria Betânia sejam a mesma pessoa, ouso discordar de tal ponto de vista.
Não importa que a primeira tenha sido impingida de meretriz, pecadora, Jesus não discriminava ninguém e ambas foram igualmente aceitas como discípulas. Madalena, oriunda de Magdala, aldeia situada na Galileia, foi quem recepcionou o Mestre logo depois da ressurreição, ou melhor, retomada de seu corpo imortal, que ele apenas permitiu ficasse inerte por algumas horas, porquanto já havia dito: "Ninguém me tira a vida". E como senhor absoluto desta, tanto no plano físico como no espiritual, ele a doa e a retoma quando quer (João, 10, vv.17-18).
Sobre a mulher chamada Verónica, nome grego que significa VERDADEIRA IMAGEM, da qual nada se sabe, prefiro transcrever um belo poema da autoria do saudoso Pe.  Américo Stringhini, missionário redentorista vindo do Estado de São Paulo que fez história em Goiás, como fundador e construtor da capela e posterior paróquia de N.S. Aparecida, no bairro de Campinas, poeta, grande músico, criador de banda de música e de corais, e auxiliar das primeiras atividades pastorais do bispo D. Juvenal Roriz, na Prelazia de Rubiataba, Go, Brasil.

                    VERÔNICA(ESPELHO DE MULHER)
Já faz dois mil anos
Que apareceu este nome,
Este nome de mulher...
É nome ou um momento
De um grande acontecimento
De uma grande mulher? ...
Foi no caminho da cruz,
Na morte do bom Jesus,
Que tudo isso se deu...
E este fato criou
O nome de uma mulher
De quem nunca antes se falava.
Não se sabe de onde viera
E como ali aparecera.
Aquela mulher sincera
Que acompanhara Jesus
No caminho do Calvário.
Quem será? De onde ela vem?
Quem lhe deu tanta coragem,
Tanto amor e. compaixão.
Pra enfrentar, com denodo,
Aquela turba selvagem,
Cheia de ódio e paixão.
Talvez muitas das pessoas
Que aclamaram Jesus Cristo Entrando em Jerusalém
Estariam ali também.
O povo é uma grande massa
Que o poder bate e amassa.
E o povo assim dirigido
Pela força do poder
Muda seus sentimentos
Como muda a folha o vento.
Não sabe aquilo que quer
Como o coração de uma mulher
Ah! Como são os homens!
Cheios de ingratidão...
Esquecem tão depressa
De quem, em seus infortúnios, Lhes soube estender a mão.
Esta mulher sem nome,
A quem chamamos Verônica, Certamente representa
A mulher do mundo inteiro.
Não importa o que ela seja, Inocente ou pecadora,
Ela traz sempre na alma
Uma força redentora.

E essa mulher sem nome
Não teme a brutalidade
Dos algozes, dos soldados ...
Não se importa com os gritos
E insultos da multidão ...
Ninguém segura os impulsos
Do seu grande coração!. ..
No meio da turba insana
Ela avança sem temor!
E pára diante do Cristo
Com respeito e amor...
E depois ... com nobre sentimento
Retira seu belo véu
E enxuga de Cristo a face,
Que, grato, nesse momento
De tanta dor e sofrimento
Deixa estampar no véu
A imagem do rosto seu...
Foi a primeira foto,
Impressa em gotas de sangue,
Do rosto do Filho - de - Deus.