sábado, 31 de janeiro de 2015

VOLTEM, JIADISTAS PORTUGUESES!


Ausente no exterior, não posso deixar de expressar a minha indignação por mais este sinal errado do governo português, que não considera, por alegadas razões “humanistas e civilizacionais”, retirar a cidadania portuguesa aos criminosos jiadistas portugueses, como o estão a fazer outros países da UE, que não são menos democratas que Portugal. Por um lado, o ministro dos estrangeiros português, pôe-se em bicos dos pés, ao acusar o EI dos crimes já perpetrados. O Ministério da defesa está sempre pronto em enviar tropas, no âmbito da NATO, para combater o terrorismo por esse mundo fora. E aqui no nosso próprio território, querem deixar de fazer os “mínimos”, que seria pura e simplesmente recusar a reentrada de indivíduos que escolheram outros credos e outros países para em nome de um alegado islamismo, decepar e exterminar todos os que não professam do seu fundamentalismo islamita. Foram já denunciados e marginalizados pela maioria dos restantes islamitas, por todo o mundo. Mas aqui, o nosso (des) governo, entende estender-lhes a mão e dizer, voltem, estão perdoados. E até parece que lhes diz, podem cometer mais crimes, desta vez contra os próprios concidadãos “infiéis”, pois o que conta para Passos e a sua gente, é o “humanismo” e a “civilização”. Como dizia o outro, “vai lá vai, que até a barraca abana”. Mas infelizmente, não consigo rir desta vez...

A "VOZ DO LEITOR" FOI COMPLETAMENTE EXTINTA DO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

Já não é somente de agora, isto é, nestes últimos meses, que tenho vindo a verificar quer como leitor, quer como escritor de cartas, provavelmente, um dos mais fracos, que têm enviado e aparecido a expor as suas opiniões, e, que em termos de manusear a “pena”, não deve ser porventura o melhor, mas que tenho a devida certeza que os há melhores, mas que o jornal têm vindo a “cortar o bico”. Mas tenho continuado teimosamente a insistir a enviar as minhas opiniões-criticas, (opiniões essas que valem o que valem, pois tem sido sempre este o meu lema), contudo
tenho continuado a ser um fiel comprador do jornal Diário de Notícias. Mas, que infelizmente tem vindo a verificar (pois, não é necessário ser muito inteligente para me aperceber desta triste realidade), que o espaço que era então reservado aos leitores, tem vindo a ser sucessivamente a ser cortado e plenamente reduzido, mas que por outro lado tem, diariamente numa das suas páginas a indicação e sem ser publicada
qualquer publicação de carta dos leitores, mas que infelizmente continuam no mesmo espaço a convidar os leitores a enviar as suas “cartas”, e, que tenho a máxima certeza, que não passa mesmo e somente, isso, para enganar os leitores ao continuarem a convidá-los a enviarem as suas opiniões. Chamo isto, e com todas letras a chamada “publicidade enganosa”, infelizmente, através de um jornal com a simpática idade de 150 anos de existência, que perante os leitores deviam sentir vergonha do que estão a fazer.
Dirigindo-me directamente e sem qualquer receio seja do que for, está-me a cheirar a esta situação que se está a passar a estarem a serem proibidos de publicarem as chamadas “cartas dos leitores”, pois devem estar decerto, a incomodar os “SENHORES DESTE GOVERNO”. Como tal, chamo, com todas as letras, chamo a isto o princípio de uma “CENSURA”, previamente anunciada.
Recordo, que numa carta, (das diversas, que tenho sucessivamente, vindo a dirigir ao jornal, inclusive ao Provedor do Leitor, será que foi extinto?????), que em tempos dirigi, ao Diário de Notícias, já no passado dia 03 de Agosto de 2014, chamando, no bom sentido, à atenção, ao mesmo assunto, que me traz de novo, (espero que não tenha que perder mais tempo com este assunto, e que seja motivo para vos pedir vassalagem, com o título “SERÁ QUE O DIÁRIO DE NOTÍCIAS QUER EXTINGUIR “A VOZ DOS LEITORES?”
Em resposta, á minha questão de então, e que estou a verificar que se está infelizmente a tornar uma realidade e muito triste, em 04 do mesmo mês, e amavelmente a v/colaboradora Senhora Dª. Bárbara Cruz, perante as minhas dúvidas de então, justificou a situação de o espaço das cartas dos leitores ter sido reduzida devido ao facto e em virtude do mesmo espaço, estar a ser reservado, “a propósito das comemorações de então, dos 150 anos do Diário de Notícias”
Acabo por entender que não passou na altura e não passa de uma pura MENTIRA.
Sem leitores o jornal (ou qualquer outro jornal), não sobrevive sem leitores.

(Carta enviada hoje, entre outras, ao Diário de Notícias)

Mário da Silva Jesus

Diário de Notícias, as cartas dos leitores? (IV)

Também constato que tem rareado a publicação de cartas em alguns jornais, lamentavelmente. Até parece que os leitores-escritores são "uns sem abrigo " que ás vezes "recebem uma moedinha "publicando quando "o rei faz anos " alguma carta...  Devemos continuar a escrever apesar das contrariedades existentes... porque a "nossa luta" deve continuar .

Francisco Pina 

Diário de Notícias, as cartas dos leitores? (III)


No local das CARTAS DOS LEITORES do Diário de Noticias, dia 30/01/2015 publica-se "O neoliberalismo que mata" do Professor Universitário, Paulo Pereira de Almeida escreve-se que a Argentina foi governada por Augusto Pinochet.
 
O grave erro foi do DN ou do Sr. professor universitário?
Aliás o artigo tem pouco interesse, apesar da sua dimensão. Impede-se assim que outros modestos leitores possam expor as suas opiniões. Seria útil que o DN informasse sobre a especialidade do estimado professor universitário,
 

Raul Fernandes 

em O LIVRO EM BRANCO - página 62

Dilema

Estamos no tempo de falsos profetas.
As estradas estão pejadas de miragens;
é difícil vislumbrar qual o destino
a que nos leva tal caminho.
A escolha da etapa é feita sem tino
e tudo voga em pleno desatino.

Assim, pus pés ao caminho,
pensando fugir às ciladas
armadas no percurso,
que eu quero percorrer
sem ser imposto o curso
por alguém com seu discurso.

E, assim, estou num dilema,
dilema que meu só não é,
mas assim, não – está mal.
O labirinto aperta,
confrange tal lamaçal
em que se atola este nosso Portugal.

nota: poema urdido anteriormente a outubro de 1988

José Amaral


A SORTE DE UNS, É O AZAR DE OUTROS...COMO EM TUDO NA VIDA


~

A propósito do trabalho apresentado hoje nesta secção “Escrevem os Leitores”, em que o jornal RECORD, disponibiliza este espaço para os leitores terem a oportunidade e que queiram dar as suas mais diversas opiniões, acerca deste mundo fascinante, que é o mundo do futebol.

Quero antes de mais quero pedir desculpa, mas aproveitar a oportunidade e a propósito da análise, muito bem fundamentada, bem actual, sugestiva e o reparo feito pelo leitor Joel Filipe Perpétuo, com o titulo “Pedra, papel e tesoura”, a propósito do que se passou em relação ao desempate desta competição que se está a realizar no continente africana, mais precisamente na Guiné Equatorial-2015, entre a Guiné Conacri e o Mali, que ficaram empatados no Grupo D, da Taça das Nações Africanas, que fecharam este grupo, empatadas em todos os critérios de desempate previstos no regulamento da prova, e houve que recorrer ao desempate, através, pasme-se, os regulamentos, em pleno século XXI, quando o futebol é jogado com uma bola redonda e não quadrada, nem há cem anos atrás, quanto mais nos dias de hoje, e um tanto ou quanto arcaique e não muito actual nos dias que correm, o desempate, para apurar o que seguia em prova, ter sido feito através de um sorteio, género “roda da sorte”.

Como tal, aproveito, a oportunidade, para recuar, umas décadas atrás, e lembrar os menos atentos a estes fenómenos extra futebol ao que se passou, mais precisamente, na longínqua época de 1969/70, aquando da disputa da ainda, inicialmente chamada Taça dos Clubes Campeões Europeus, em que nessa época, o Sport Lisboa e Benfica, disputou a 2ª eliminatória, dessa competição, com o mais famoso representante do futebol escoceses o Celtic, campeão da mesma competição na época de 1966/67, em pleno Estádio Nacional em Lisboa em que bateu o não menos famoso Inter de Milão por 2-1.

Decorria então a época de 1969/70, como estava a descrever, e o Benfica disputou no Estádio da Luz, a 2ª. Eliminatória dessa competição com o Celtic, depois de o Benfica ter eliminado o K.B. Copenhagen da Dinamarca, vitória em Lisboa do Benfica por 2-0, com golos de Eusébio (2), jogo disputado em 17-09-69 e o 2º.jogo efectuado na capital dinamarquesa e vitória do Benfica por 3-2, com golos de Diamantino Costa (2) e Eusébio. Tendo-se seguido finalmente o Celtic, que na 1ª. mão venceu o representante português por 3-0, jogo disputado em Glasgow, no dia 12-11-69, ficando o tira teimas do apuramento agendado para a triste noite de 26-11-69, em que Benfica, conseguiu a reviravolta e igualando a eliminatória vencendo após prolongamento pelo mesmos 3-0. Infelizmente, a eliminação da prova do Benfica não aconteceu por sorteio, mas bem, pior, do que hoje aconteceu no CAN, atrás, incrível, vejam bem, o apuramento aconteceu pelo sistema de “moeda ao ar”.

Estes acontecimentos, os de ontem, tal como os de hoje (infelizmente), fazem parte deste sempre fascinante mundo, que continua a ser o “mundo do futebol”.

A sorte de uns é o azar de outros...como em tudo na vida.   

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do jornal RECORD
  30 de Janeiro de 2015)

Mário da Silva Jesus

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Diário de Notícias, as cartas dos leitores? (II)

Carta do leitor Duarte Silva ao Diretor do DN, enviada a 24 deste mês: 

"Senhor Director, 
É com mágoa que vejo desaparecer, ou pelo menos só uma mostra fugaz, as cartas dos leitores, dirigidas ao director. 
No final da direcção anterior, a limitação do espaço dedicado às cartas, foi justificado pela comemoração do sesquicentenário do DN, o que se compreende. O Senhor lá saberá as razões, mas é com mágoa que os aprendizes a cronistas, vêem as suas cartas tão esquecidas no seu jornal
Os meus cumprimentos"

Duarte Dias da Silva

Diário de Notícias, as cartas dos leitores? (I)

Só envio cartas para o DN.
Desde que esta direção tomou posse, verificou-se uma grande alteração nos colaboradores externos, conteúdos e paginação.
O espaço que era –todos os dias- dedicado às Cartas dos Leitores (C/L) passou a ser ocupado por outros temas.
Segue o que foi publicado nesse espaço nos últimos sete dias:
23/01 – Paulo Pereira de Almeida (espaço completo)
24/01 – Entrevista (Almoço com)
25/01 – C/L (espaço total)
26/01 – Fernando Seara (espaço completo)
27/01 – Um convidado (espaço completo)
28/01 – Adriano Moreira e C/L (espaços parciais – só uma carta)
29/01 – Um convidado (espaço completo)
Em 25/01/2015 (domingo) foi publicada uma carta que eu havia enviado em 04/01/2015.
Lembro que o último Provedor do Leitor do DN, em resposta a uma reclamação apresentada por um dos habituais remetentes de cartas, era da opinião que o espaço deveria ser aumentado para que se pudesse sentir mais “o pulsar do povo”. Aconteceu exactamente o contrário.
Espero que todo este “arrazoado” possa, de alguma forma, mostrar a realidade presente.

Artur Canha da Piedade

Ainda bem que o fado é património imaterial da Humanidade, senão era também passado a patacos!

A nação lusitana está a perder a sua identidade, a sua bandeira, a liberdade.
Está ao sabor do capital selvagem, desumano e desagregador da alma lusíada.
Ainda bem que o fado - a canção de um povo com muitos séculos de sofrimento e dolorosa diáspora - é património imaterial da Humanidade. Se não o fora, também seria passado a patacos, vendido a gentes sem escrúpulos que só vêem cifrões à sua frente.
Se Portugal está a ser vendido a retalho, a bandeira a hastear nas EDP e REN deverá ser a chinesa; nos aeroportos e na saqueada PT, a francesa; na CIMPOR, ex-Cimentos de Portugal, a brasileira; nos transportes públicos do Porto, tudo leva a crer que será, pelo andar da carruagem, a da Catalunha.
E na TAP, que bandeira virá a ser hasteada e pintada nos aviões? Com uma caveira e um cifrão?
E já agora também me interrogo: por que será que os combustíveis em Portugal, quer suba ou desça o barril do crude, estão sempre a subir, ou estaremos situados na encruzilhada de um qualquer eixo de malfeitores?
E acerca da escusa do senhor PR em não revelar o teor das duas conversetas que teve com o 'honestíssimo' banqueiro Ricardo Salgado?
O senhor PR afirmou que são assuntos importantes, mas que não deve revelá-los, isto é, é um celestial confessor de almas perdidas à procura de perdão.
Mas então, por que razão o senhor PR, aquando do último aumento de capital do BES, se apresentou como seu porta-voz, através de todos os canais de televisão, afirmando que todos os investidores podiam estar sossegados, porque o banco estava sólido?


José Amaral

Ortografia portuguesa

Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, esta é uma das citações mundialmente famosa de Antoine Laurent Lavoisier, cientista francês, considerado o pai da química moderna.
Ao longo dos seculos as diversas ortografias existentes no nosso planeta foram sofrendo transformações mais ou menos profundas.
Parte-se do pressuposto que quando se altera algo é para melhor, tornando esse algo mais simples, funcional, compreensível, rentável, etc.
A ortografia portuguesa não é exceção, ao longo do tempo foi sofrendo alterações.
A maior reforma da língua portuguesa deu-se a seguir à queda da monarquia.
Com a reforma de 1911 a língua portuguesa passa de predominantemente etimológica para fonética ou seja, aproxima-se fortemente a escrita da fonética, eliminando artimanhas e rasteiras que não tinham fundamento, proporcionando principalmente às gerações vindouras uma aprendizagem mais acessível.
Na altura a população era maioritariamente analfabeta, a contestação a tamanha alteração surgiu de uma certa elite de escritores, pseudointelectuais, monárquicos, ou simplesmente de detratores que sempre existem para criticar tudo e todos.
Em 2008 finda a nova revisão ortográfica, iniciada em 1990 em coordenação com os restantes países de língua oficial portuguesa, tem como intuito principal dar uma identidade mais homogenia a nível internacional.
A equipa de linguistas encarregue desta última reforma está de parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido, de lamentar apenas que não tenha ido mais além, certamente ficará para o futuro mais ou menos próximo.
De salientar que nas últimas décadas a gramática (análise sintática e morfológica) também tem sido consideravelmente reformulada tornando-a mais simples.
A nossa atitude em relação ao futuro deve ser sempre uma prioridade, pois só melhora quem evolui e como tal só evolui quem é inteligente, trabalhador, persistente, ousado e vanguardista.
Tal como no seculo dezoito, a famosa citação de Lavoisier continua intemporal.
Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.




                                                                                          Com amizade.
                                                                                              Araujo.

EU QUERO ESTRUTURAR A DÍVIDA



Não estarei do lado de nenhuma conferência para estruturar a dívida”, Pedro Passos Coelho.

Como se pode dizer uma coisa destas? Pode-se, pode-se dizer tudo - a tal história da liberdade de expressão que vai do espectro do maior dos anormais ao maior dos génios – como também aceitamos tudo, e insisto nesta ideia que me enerva,  da fatalidade de que efectivamente esta gente aceita tudo sem piar.

No campo das hipóteses, se se realizasse uma conferência  sobre este tema, e se no final da sessão esta ideia ganhasse corpo, isso era mau? Era mau para nós? Porque é que era mau para nós? E porque não podemos e devemos estar disponíveis para discutir em fórum todos os cenários, a ver no que pode dar? Se no final a nossa vida melhorar, qual é o problema? Foi bom ter discutido, e decidido, e avançado.

Sinceramente não entendo.  E menos entendo que pensem e decidam por mim, sem me consultar , saber a minha opinião, que já que pago parece-me justo ter opinião.

Pois eu estou do lado de uma conferência - ou como quiserem chamar - para estruturar a dívida.

Mais, se um dia utopicamente puséssemos os contadores das dívidas todas nos zeros, nada aconteceria de novo no mundo, porque a dívida é um conceito virtual que alimenta modelos virtuais de dinheiro que não existe senão nos computadores. A única coisa que não é virtual – conheço-a pela designação de roubo – são os juros da dívida, esse sim dinheiro a sério que  vai directamente do bolso dos contribuintes para umas gavetas que não se sabe bem de quem nem onde.


Assim que eu, entidade empregadora  em “code share”, com os meus concidadãos contribuintes, envio o Senhor Primeiro Ministro à dita da conferência, e vai em económica e sem os cento e cinquenta guarda costas – que só isso é um avião inteiro de indíviduos com fácies marcial , caríssimo – e fica lá a ouvir tudo o que os senhores disserem e se eles no final negociarem uma negociação da dívida para os países do sul, assina  e ainda sorri para a fotografia.


IMPRESSÃO 3D: UMA NOVA TECNOLOGIA QUE VEIO PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA DE MORADIAS

Sendo engenheiro por formação e adepto incondicional da ciência da computação em todos os níveis, vi com imensa alegria uma noticia estampada nos principais portais da internet, que traz a seguinte manchete: “EMPRESA CHINESA CONSTRÓI PRIMEIRO EDIFÍCIO DO MUNDO COM UMA IMPRESSORA 3D”.
Para aquelas pessoas não acostumadas com computação, uma impressora 3D diferentemente de uma tradicional (papel e tinta), ela produz o objeto previamente concebido no computador, usando no lugar da tinta, um material inicialmente pastoso que possa ser posteriormente endurecido, que vai desde plásticos a rezinas de alta resistência e agora concreto e outros materiais usados em estruturas.
A empresa WinSun já era conhecida a algum tempo por um projeto de casa, impressa em 3D  feito em Xangai, na China. A construtora chinesa mostrou como uma impressora de 6,7 metros de altura — que custa 5 mil dólares — pode produzir paredes inteiras em poucos minutos. Usando uma combinação de cimento e fibra de vidro como material, a estrutura feita pela impressora custa metade do preço de uma construção convencional; o mais impressionante é que o material usado para construir as paredes é reciclado de construções antigas.
A empresa aceitando um desafio maior conseguiu, com esta nova tecnologia, construir um prédio de cinco andares que pode ser visto no Parque Industrial de Suzhou, na China. Na elaboração no projeto, a empresa pensou em todos os detalhes, com elementos decorativos na parte externa e interna.
As paredes impressas em 3D são ocas e a massa é aplicada em formato de zigue-zague, deixando espaço para o isolamento interno, utilizando material   reciclado e  com até 70% de rapidez em relação à construção tradicional.
Outra notícia sobre o assunto veio recentemente da lendária  Itália, com o titulo: “CASAS IMPRESSAS EM 3D COM LAMA PODEM SER SOLUÇÃO ACESSÍVEL”.
Italianos desenvolveram uma impressora 3D que é capaz de usar lama (terra, argila e fibra) para construir casas. A ideia por trás do projeto é de promover um recurso prático e acessível para que habitações sejam construídas de maneira ágil em qualquer parte do mundo. As aplicações da tecnologia vão de ações emergenciais em áreas afetadas por calamidades à criação de residências baratas em comunidades de baixo poder aquisitivo.
Neste caso, a impressora é formada por um conjunto que tem 6 metros de altura. Portátil, o equipamento pode ser carregado num caminhão e montado no local da construção em duas horas. Montada, a impressora é capaz de construir casas com até 3 metros de altura.
Um dos projetos pioneiros no uso direto  das impressoras 3D, na construção civil,  teve início na  Universidade do Sul da Califórnia com uma versão gigante capaz de construir uma casa inteira em menos de 24 horas.
Esta solução pode rapidamente construir uma estrutura completa a partir de um projeto de computador. Ela também produz estruturas muito mais fortes do que os métodos tradicionais de construção e, enquanto o sistema ergue as paredes com concreto, trabalhadores ficam responsáveis pelo acabamento, tornando o processo muito mais rápido e eficiente.
Esta impressora  gigante foi projetada pelo professor Behrokh Khoshnevis , com proposta  de revolucionar a indústria da construção. Com a consequente  redução de custos, tornaria viável a possibilidade de que milhões de pessoas de baixa renda tivessem moradias decentes, além de poder ser usada para reconstruir áreas devastadas por guerras e desastres naturais.
Acredito que o impacto na mão de obra ficará dentro dos limites toleráveis, tendo em vista a compensação pela grande quantidade de unidades construídas, concentrando principalmente nos trabalhadores  responsáveis pela alimentação da impressora e no pessoal encarregado do acabamento.
Já havia fechado este artigo quando nos chegam  informações de que   cientistas alemães conseguiram fazer uma réplica, muito  bem elaborada, do que seria o teletransporte (transpor objeto de um lugar para outro) através da impressão 3D. Foram utilizadas duas Impressoras ligadas: na primeira  próxima, é inserida o objeto,  que vai sendo destruído e ao mesmo tempo fotografado; a segunda distante, recebe as informações através do computador reproduzindo o objeto.

Artigo publicado no jornal brasileiro Diário da Manhã no dia 30/01/2015

Site do jornal: http://www.dm.com.br/