quinta-feira, 22 de agosto de 2024

E se votássemos todos?



Por alturas das campanhas para as presidenciais dos EUA, muitos vêm recordar que, atendendo às consequências globais que o desfecho das mesmas normalmente acarreta, muitos outros cidadãos do mundo também deveriam ser eleitores. No caso presente, congratulo-me por não ter de exercer esse voto. Compreendendo perfeitamente as razões aduzidas por João Miguel Tavares (PÚBLICO de 20/8), concluindo que, caso fosse americano, “votaria de caras em Kamala Harris”, não sei se, a imitá-lo, eu não ficaria com um amargo de boca semelhante ao que se tem quando se engolem sapos (sei do que falo: em 1986, votei em Soares). Por muito simpática que seja Kamala, e é, ninguém tenha dúvidas de que, sob a sua batuta, os EUA prosseguirão as geopolíticas habituais, a começar pelo tratamento desigual e cruel dado a israelitas e palestinianos, e nunca deixando de se intrometer, muitas vezes sem serem chamados, nas “questiúnculas” regionais.

Mas, está claro, como em Trump nem morto eu votaria, talvez tapasse a cara da Kamala Harris e pusesse lá a cruzinha. Se ao menos o Rato Mickey se tivesse candidatado… 


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