ESPALHAFATO
Somos senhores das palavras poupadas
Mas escravos de tudo o que dissermos
E se controlar isso não soubermos
Surgirão complicações escusadas.
Para evitar desculpas recusadas
Pese a sinceridade que mostremos
Melhor é medir bem o que dizemos
Usando palavras mais ponderadas.
Poucos ouvem aquilo que dizemos
Mas sempre que a falar nos descuidemos
Não faltará quem realce o que está mal;
Embora sendo um membro bem pequeno
Da língua poderá saír veneno
Para delícia da miséria moral...
Amândio G. Martins
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