Numa pouco ortodoxa forma de começar o ano, vou dar satisfação ao meu lado mauzinho para dizer que me tenho regozijado com as derrotas de Rúben Amorim, de quem a massa sedenta de vitórias do clube para onde foi esperava milagres e anda a ficar desiludida, porque milagres são raros, ou não existem mesmo, a menos que tivessem comprado também meia equipa do Sporting, para poderem ver alguma melhoria; e fiquei espantado que, não sendo o Amorim burro de todo, tenha caído na esparrela do ultimato que os ingleses lhe terão feito, de que ou era naquele momento ou nunca.
De facto, só uma irracional ganância lhe pode ter ofuscado a inteligência, ao ponto de acreditar que tinha ali uma oportunidade de ouro única, quando qualquer análise, mesmo superficial, de quem percebesse da poda, lhe demonstraria que ganharia muito mais em cumprir com o Sporting o contrato, com grande possibilidade de repetir a vitória no campeonato português e aumentar o seu prestígio como treinador cumpridor e vitorioso, com a porta daquele famoso clube para onde foi, ou de outro semelhante, sempre aberta, porque a profissão de treinador de futebol tem uma grande rotatividade por todo o lado...
Amândio G. Martins
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