Fui há dias à loja da “NOS” em Ponte de Lima para contratar um serviço de internet; depois de me serem dadas as informações básicas acerca das modalidades que me ofereciam, optei pela que melhor me pareceu, e demos andamento às formalidades do contrato, com a senhora que lá trabalha a pedir-me os elementos necessários para a papelada, que coloquei ao seu dispor, ficando logo depois desagradado com a liberdade com que a senhora decidiu fotocopiar o meu cartão de cidadão, que o fazia como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Alertei-a que não era permitido, nem necessário, fotocopiar aquele documento, uma vez que estava eu ali em pessoa, pondo-lhe ao dispor os dados todos, mas ela prosseguiu, dizendo-me que estivesse tranquilo, porque aquela fotocópia ficava inutilizada para tudo que não fosse o que ali estava a ser tratado, mas a verdade é que eu não fico com garantia nenhuma, para além da palavra dela, de que os meus dados pessoais não poderão ser usados fraudulentamente, como tantas vezes vemos nas notícias.
E parece-me legítimo querer saber para quê a fotocópia, se já tinham ali tudo que era preciso para tirar dúvidas, sendo tanto mais estranho quanto, tratando-se de organizações tecnologicamente modernaças, ainda ponham o pessoal a usar processos obsoletos, mesmo sabendo que tal prática não está permitida...
Amândio G. Martins
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