domingo, 24 de janeiro de 2021

A pandemia parou o elevador social

 Antes da pandemia o elevador social já solavancava e agora

avariou de vez, por via do malquisto vírus. Não tínhamos 
que estar condenados a este fatalismo. Nos bairros sociais
assistimos a uma maior degradação das famílias pobres.
Regredimos alguns anos e quebrar este ciclo de pobreza
demorará. A pobreza extrema fragiliza ao ponto de que quem 
precisa para comer não pede por uma questão de dignidade...
Urge criar condições para que os filhos dos pobres tenham a
mesma igualdade de oportunidades a par de outras classes 
sociais mais desafogadas. O assistencialismo mata a fome, mas
não pode ser só pela via de estender a mão à caridade, que os
pobres levantarão a cabeça. É imperioso pôr estes concidadãos
a serem úteis à sociedade através da ocupação laboral. 
E, também, não nos esqueçamos dos imigrantes, sobretudo vindos
de países , que são exteriores à União Europeia e que são os mais
vulneráveis em todos os aspectos. Têm salários miseráveis, uma taxa
de desemprego enorme, vivendo numa pobreza latente. Ninguém 
pode ficar para trás!
Ao contrário do que diz o protofascista, André Ventura, a contribuição
líquida dos imigrantes para a Segurança Social foi, em 2019 de
995,5 milhões de euros. O bode expiatório daquele é uma mentira e
a xenofobia é um vírus mortal! 

                                                      Vítor Colaço Santos 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.