SALVA-VIDAS
O amor pode ser um “salva-vidas”
Que sem ele anda a gente meio-morta
Mas como nem a todos bate à porta
Carregam-se vidas entorpecidas.
Por isso induz tantos homicidas
A quem a vida já nada importa
Que nunca ouvem se alguém os exorta
A que procurem sensatas saídas.
O amor não salva a vida da gente
Que não for capaz de seguir em frente
Quando o que foi sonhado não deu certo;
Se por ele tantos perdem a razão
Decerto não era amor mas possessão
Onde não havia sério afecto.
Amândio G. Martins
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