O homem é tão activo que até os intervalos entre um avião e outro aproveita - nas constantes viagens a que o seu avassalador prestígio de sumidade da ciência económica obriga, para conferências e lições de sapiência em todo o mundo – para mais uma vez tentar deixar a gente cá do sítio de boca aberta; certamente recordado da falta que lhe fez um “guia” assim, naquele penoso tempo em que o tivemos que suportar, o “senhor professor” acaba de parir uma coisa onde pretende ensinar, aos que cheguem a primeiro-ministro, como devem agir com a “tropa-fanfanga” que constitua a sua equipa governativa, mesmo que muitos desses elementos lhe possam ser superiores.
Como todo o presunçoso que já morreu há muito e ainda não se deu conta, a quixotesca figura precisa destes exibicionismos como do ar que respira, babando-se toda com incentivos como o daquele ex-discípulo que o encoraja a que”não páre de incomodar os que querem a sua morte cívica”; é verdade que a mim me incomoda vê-lo até nas “pantalhas”, sem precisar de o ouvir, mas duvido que alguém que conte, nos lugares de decisão deste nosso país, se sinta minimamente incomodado com o seu pretensiosismo, que não merece outra coisa que não seja comiseração, por um livro que não há-de valer o papel em que foi escrito, igual àqueles outros “roteiros”, que foram pagos com o dinheiro de todos nós...
Amândio G. Martins
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