sábado, 30 de março de 2019

Endogamia Política



Imprensa, rádio e televisão têm insistentemente
abordado a endogamia política no executivo. A
confiança é fundamental, mas tem havido pouco
cuidado nas rotações familiares, nos destinos de
Portugal. Fala-se de nepotismo e, de facto, tem de
haver uma clara separação entre os interesses
pessoais ou de família, por relação aos objectivos
do Estado. Não é sucessão dinástica, mas é titular
castas elitistas. Há, certamente, mais competências
para além da parentela do PS. O matarruano, Carlos
César do PS, tentando justificar a anómala situação,
ripostou ao BE, porque fez críticas e ter «telhados
de vidro». O exemplo não colhe. Só conhecemos as
irmãs Mariana e Joana Mortágua, que foram eleitas
para a AR, não tendo sido nomeadas para cargos de
governo. Também, Fernando Negrão do PSD, insurgiu-se
inflamado contra todas estas nomeações(!). Esta gente
mente à populaça. Leonor Beleza, Durão Barroso,
Marques Mendes,… do PSD foram exemplos de endogamia
política. A negra desfaçatez volta a dar tiros no PSD! Coitado.
Cavaco Silva fica desfocado nesta má fotografia.
O PS-PSD não podem ser centros de emprego!
Este governo gosta de se por a jeito para reparos e críticas.
   Estamos em campanha eleitoral e se vamos por este
caminho vamos mal!

                               Vítor Colaço Santos 

2 comentários:

  1. Com todo o meu apoio ao que tão bem é dito pelo Companheiro da Palavra Escrita. Um abraço.

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  2. Um grato abraço ao Zé Amaral e que nunca lhe doa o intelecto!

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