quarta-feira, 6 de março de 2019

Neto de Moura desprestigia a justiça



A maioria dos juízes, presumimos, deve corar de vergonha com o chorrilho de termos usados pelo medieval juiz, Neto de Moura. A despenalização que fez das agressões de violência doméstica mereceu do Conselho Superior de Magistratura uma suave «advertência(!)». Para quem aliviou penas: a um violentador que bateu com uma moca de pregos na mulher e a outro
que rebentou um tímpano à cônjuge é condescendência potenciada. Aquele carecerá de avaliação psicológica. Os violentados, sejam quais forem, têm de ser protegidos e os agressores
não podem ser desculpabilizados… A imagem do juiz tem de ser de bom senso. É alvo de censuras, justificadas, em crescendo.
   Pelos muitos processos que moveu contra os seus críticos, não vai pagar custas judiciais(!). Porquê? Ao exigir pesadas indemnizações, as custas são directamente proporcionais - bastante
onerosas… ‘o’ negócio está montado, exige milhões e não paga tostões! Entretanto, pediu ao
Supremo para deixar de julgar violência doméstica(!). Porquê? Está comprometido?!
   À atenção deste juiz: Duas pessoas são detidas por dia por crimes de violência doméstica e desde 2004 somam-se 503 mortes por homicídio conjugal. Este ano já mataram 11 mulheres!   
As sentenças que tem lido perpetuam a violência. Assim, corre na net uma Petição Pública pelo seu afastamento da justiça. Assinei. No dia 8 de Março, a rua irá ouvir gritos indignados para que fique fora da justiça. Estarei e gritarei.

                         Vítor Colaço Santos 

Apostila: Aqui na Voz da Girafa, um desprezível e repugnante pseudónimo(!), portador
duma aleijada e infecta superioridade moral, ao serviço dum juizito... quer-me (nos) sentar
no banco dos réus. Não, não é notícia falsa! Chamando-me (e não só a mim), «assassino de
carácter», «chico-esperto», «comentador rasca» e «jornalista de meia-tijela», apela ao juiz
Neto de Moura, que me (nos) «assente o cú no mocho» sic. (Sabemos o que lhe assentavam no cú). Que me (nos) criminalize! Estamos em presença dum carrasco menor... na ditadura
fascista ia sendo criminalizado (preso) ''por'' delito de opinião. Salvou-me o 25 de Abril!
Este abjecto inquisidorzito tem aversão ao livre pensamento. Sou, serei, seria incapaz de apelar
à criminalização - de quem exerce liberdade de opinião escrita! Jamais!! O 25 de Abril existiu!!! O pseudónimo (para mim, politicamente) está morto!, e, como tal, dou o assunto por encerrado!! Ponto, definitivamente, final!!! 

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