terça-feira, 12 de março de 2019

O ESPÍRITO DA FESTA

Apesar de tudo, ainda sou o homem de Dionisos, da celebração, da festa. A festa mostra o que ainda há de inocente e mítico num mundo onde predomina a razão fria e instrumental. A festa reconcilia-nos connosco próprios e devolve-nos a saudade do paraíso das delícias que nunca se perdeu totalmente. "Se pudermos dizer sim a um único momento então teremos dito sim não só a nós mesmos mas também à totalidade da existência". Assim fala Nietzsche. E é este sim à vida, é este canto à vida de Walt Whitman que nos preenche, que nos põe em comunhão uns com os outros. Mesmo a frieza e as leis do dinheiro, do trabalho e do sacrifício não hão-de apagar o espírito da festa, da alegria autêntica.

2 comentários:

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.